Um ano se passou daquele dia fatídico de 8 de janeiro de 2023, uma data que ficará na história do País. A esquerda e aliados do presidente Lula (PT) acusam os invasores do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional de tentarem dar um golpe, usando do vandalismo, e querem os mandantes presos. Mas quem realmente estava por trás de todo aquele movimento ainda é uma interrogação, até porque o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) incentivou, no entanto não se colocou à frente diretamente. Acompanhou tudo de longe, torcendo para retornar ao Palácio nos braços do povo. O que não aconteceu. A direita mais extrema e os antipetistas não aceitaram ver Lula, um ex-presidiário acusado de comandar o maior esquema de corrupção, ter sido eleito presidente da República. Não engoliram a atitude do STF de soltar o petista e permitir que se candidatasse. Fizeram todo aquele movimento nas portas dos quartéis, tentando convencer as Forças Armadas a entrarem na onda. Parte do Exército até gostou da ideia, mas na hora do vamos ver os comandantes saíram em defesa da normalidade institucional. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, concedeu entrevista à Folha de São Paulo e disse que o golpe realmente só não aconteceu porque os militares não quiseram. Hoje estamos na expectativa quanto ao tamanho do ato convocado pelo presidente Lula, na Capital Federal em defesa da democracia, e o comportamento dos bolsonaristas nas ruas.
Quarteto na história
Hoje não é data de aniversário do ato ocorrido em Abreu e Lima em defesa das eleições diretas para presidente da República, mas é bom lembrar que, em 31 de março de 1983, quatro vereadores ficaram na história pela iniciativa. Reginaldo Silva, Antônio Amaro, José da Silva Brito e Severino Farias da Silva foram às ruas pedir o fim da ditadura militar. Bem ou mal, desde 1989 os presidentes são escolhidos no voto.
Fato midiático
O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) considera o ato de hoje, em Brasília, na defesa da democracia, como uma forma de “Lula querer aparecer, ocupando espaço e criando um fato midiático, devido à falta do que fazer no Governo”.
MP de risco
A Fecomércio divulgou nota alertando sobre os efeitos negativos da Medida Provisória do Governo Lula que trata da reoneração da folha de pagamentos para 17 setores. Avalia ser um risco ao desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Herdeiro na disputa
Disposto a concorrer à Prefeitura de Afogados da Ingazeira, Danilo Simões, filho dos ex-prefeitos Orisvaldo Inácio e Giza Simões, está tentando reativar a oposição ao prefeito Sandrinho (PSB). Ele nunca disputou mandato, mas agora acredita que pode unir a experiência dos bastidores da política com o trabalho na iniciativa privada para convencer os eleitores de que é a melhor opção.