Por Hely Ferreira*
A cada eleição municipal cria-se muita expectativa com relação ao futuro dos municípios, principalmente, quando a disputa de estende ao segundo turno. Aqui em Pernambuco, em especial as cidades do Paulista e Olinda, sua excelência o eleitor entendeu que era necessário maturar a escolha. A decisão para o segundo turno deixa muitas fendas que precisam de reparos, além de uma boa articulação visando ampliar os apoios.
Na cidade do Paulista, os candidatos terão que persuadir o eleitor. Algo que não será fácil. De um lado a candidatura encabeçada pelo PSB, que, de maneira natural, tem o apoio do prefeito da cidade do Recife. Do outro lado, a candidatura encabeçada pelo PSDB, que, também de forma natural, é apoiada pela governadora de Pernambuco.
A outra cidade que terá segundo turno é Olinda. Por causa do resultado do primeiro turno, a expectativa anda mais depurada. Para tanto, basta lembrar que, contrariando todos os institutos de pesquisas, a candidatura petista conseguiu sobrepujar a candidata governista, que sempre apareceu com um percentual de intenção de voto que lhe dava a liderança.
Não são poucos os que dizem que segundo turno é outra eleição. Portanto, o inesperável pode acontecer. A disputa nas duas cidades anda servindo de termômetro para 2026, comportando-se como uma disputa antecipada entre as duas lideranças políticas de Pernambuco. Resta esperar quais requisitos levarão o eleitor a escolher o candidato. Certamente, rejeição, popularidade e credibilidade estarão presentes.
*Hely Ferreira é cientista político e membro da APEL