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Todos se meteram

A sessão de ontem na Assembleia Legislativa foi marcada por declarações duras, que tiveram início com o discurso provocativo do presidente Álvaro Porto (PSDB). Novamente ele foi à tribuna para defender a independência do Legislativo, tendo como mote as indicações de deputados para as comissões permanentes. A derrota da base governista foi enorme, já que ficou com apenas 3 dos 17 colegiados. A reclamação de Álvaro foi em relação à interferência do Governo, especificamente da Secretaria da Casa Civil. Vale lembrar que teve assessor de deputado no Palácio do Campo das Princesas para acertar o voto do chefe a favor da permanência do União Brasil no blocão aliado ao Governo. E depois, evidentemente por influência externa, o acordo foi desfeito. Essa decisão tirou de vez o partido do blocão e garantiu que a oposição e os independentes superassem a base da governadora Raquel Lyra em número de votos nas comissões. Portanto, algum dos lados reclamar de interferências de fora da Assembleia é achar que o resto do mundo é inocente, a ponto de acreditar nisso. A interferência foi geral. O Governo largou atrasado nas negociações e teve que negociar de última hora com quem não deveria. Dirigentes partidários entraram no jogo para enfraquecer tanto o Governo quanto a oposição. Assim como o próprio Álvaro Porto, que mesmo de licença e tendo deixado Rodrigo Farias (PSB) na presidência, agiu diretamente dos EUA para garantir a derrota de Raquel. Segue o jogo rumo a 2026.

Nova eleição em Goiana

O TRE poderá definir, hoje, a data da nova eleição de Goiana. Os eleitores terão que voltar às urnas porque o pleito de 2024 não valeu. O então prefeito Eduardo Honório (UB) não poderia ser candidato, disputou sub judice, ganhou, mas não levou. Estão no páreo Marcílio Régis (PP) e o prefeito interino Eduardo Batista (Avante).

TCE alerta prefeito

O TCE fez um alerta ao prefeito interino de Goiana, Eduardo Batista, por ele ter decretado situação de emergência em Goiana, no entanto investiu R$ 30 milhões no Festival de Verão. Os vereadores de oposição André Rabicó, Ana Silveira, Carlos Viegas e Paulo Brito provocaram o TCE.

De olho na CCJ

A deputada Maria Arraes (SD) encerra a licença-maternidade depois do Carnaval, e voltará à Câmara Federal disposta a reivindicar a permanência como titular na Comissão de Constituição e Justiça. O Solidariedade só tem direito a uma vaga no principal colegiado do Legislativo.

Sonho de um, silêncio de outro

Em 2021, o vereador Marcos da Prestação (PL) não conseguiu aprovar o Título de Cidadão de Vitória de Santo Antão para Jair Bolsonaro “por perseguição”. Neste ano, teve apoio de 10 vereadores da base aliada do prefeito Paulo Roberto (MDB) e realizou seu sonho. O gestor foi procurado, mas preferiu não falar sobre como é ter Bolsonaro agora como conterrâneo.

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