Foto: Breno Esaki/Metrópoles
Do Metrópoles
Os servidores públicos seguem apreensivos com a aprovação do Orçamento de 2025, condição para o pagamento dos reajustes salariais acordados com o Governo Lula (PT) no ano passado. Como vem sido mostrado pelo Metrópoles, os deputados federais e senadores deixaram para votar a peça orçamentária deste ano, que deveria ter sido votada até dezembro de 2024, apenas depois do Carnaval.
Para pressionar os congressistas, foi convocada uma mobilização dos servidores na próxima semana, entre os dias 11 e 14 de março. “Os servidores têm direito ao reajuste e têm urgência. Não é possível que o orçamento seja sequestrado”, disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva.
Entenda
- Mais de 45 carreiras da administração pública federal fizeram acordos com o governo no ano passado para reajustes em duas etapas, a primeira em 2025 e a segunda em 2026, com percentuais que variam conforme a carreira e o cargo.
- Também está previsto o alongamento de carreiras (86% delas passam a ter 20 níveis de progressão).
- O funcionalismo público vinha se queixando de uma defasagem salarial fruto de sete anos sem reajustes.
- Uma medida provisória (MP) editada no fim de 2024 formalizou os termos dos acordos firmados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nas mesas de negociação.
- Segundo a pasta, junto de acordos anteriores, os documentos garantem recomposição salarial para 100% dos servidores ativos, aposentados e pensionistas da União.