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Raquel diz que está comprando 10 mil macas e garante: “A meta é não reter nenhuma maca de ambulância”

Foto: Rafael Vieira/DP

Por: Bartô Leonel

Do Diario de Pernambuco

Em um evento no Pronto Socorro Cardiológico (Procape), em Santo Amaro, na área central do Recife, a governadora Raquel Lyra (PSD), falou, nesta quinta (3), sobre a retenção de macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uso como leitos hospitalares nas grandes unidades do Estado.

A governadora foi questionada pelo Diario por causa da apuração feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que convocou uma audiência pública, para 15 de julho. A reunião será para tratar do prejuízo ao serviço de emergência provocado pela retenção de macas do Samu.

“Comprei 10 mil macas, agora. Eu nunca mais vou reter. A meta é não reter nenhuma maca de qualquer ambulância. Estou comprando 10 mil macas. Se for necessário comprar 20 mil, 30 mil macas, eu irei comprar”, declarou Raquel Lyra.

Audiência

A audiência foi convocada pelas 11ª e 34ª Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital (Promoção e Defesa da Saúde). Ela ocorrerá no Auditório Fernando Santa Cruz, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife.

A inscrição para participação poderá ser feita por meio do link https://forms.gle/nLmRV3QoecGLoccW6, ou presencialmente, no dia do evento.

Conforme a investigação das promotorias no Inquérito Civil nº 02061.002.309/2023, a situação foi denunciada nos Hospitais Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Restauração, Dom Helder Câmara, Pelópidas Silveira e Miguel Arraes.

Justificativa

“A audiência terá como objetivo definir ações a serem adotadas pelo Poder Público a fim de garantir a assistência à saúde adequada aos usuários do SUS/PE, bem como prestar esclarecimentos à população e permitir a manifestação dos interessados”, disse o MPPE.

Responsáveis pela convocação da audiência, as promotoras de Justiça Helena Capela e Eleonora Marise Rodrigues apontam que a retenção de macas em unidades hospitalares da Rede Estadual de Saúde compromete a prestação de atendimento à população em casos de urgência e emergência, aumentando o tempo de resposta ou até mesmo inviabilizando o atendimento.

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