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Projeto Sertão Vivo terá R$ 300 milhões para apoiar a agricultura familiar de Pernambuco

O Projeto Sertão Vivo foi lançado, nesta quinta-feira (20), pela governadora Raquel Lyra (PSDB) e o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, visando implementar ações e apoio para agricultores da economia familiar do Agreste e Sertão de Pernambuco. O projeto prevê um investimento no Nordeste no valor de R$ 1,8 bilhão, através de empréstimos. O Governo de Pernambuco está contraindo R$ 300 milhões para distribuir entre 75 mil famílias que atuam no setor da agricultura familiar na região do semiárido. Desse total, R$ 47 milhões são do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (FIDA).

Os beneficiados precisam apresentar projetos de desenvolvimento alimentar para terem acesso ao projeto, enquanto o Governo Estadual tem 20 anos para saldar o débito junto ao BNDES. Além de repassar as verbas, o Estado providenciará assistência técnica, equipamentos e insumos, dependendo de cada situação.

A intenção do Projeto Sertão Vivo é enfrentar a pobreza rural e desenvolver formas de convivência com o semiárido, para enfrentar o aquecimento global, por ser uma das áreas mais afetadas pelo aumento das temperaturas. Entre as ações previstas, estão o financiamento de cisternas e a promoção ao empreendedorismo.

A governadora Raquel Lyra aproveitou a solenidade para elencar os investimentos feitos pelo Estado e em parceria com o Governo Federal. “Agora a gente vem com uma visão diferenciada, de como trabalhar com a agricultura familiar. Vamos trabalhar com 75 mil agricultores e vamos usar a mesma metodologia com os demais para que trabalhem em suas terras, título de posse e mudança de padrão de vida. Pernambuco tem o maior programa de agroecologia em linha reta do Brasil”, salientou. Raquel ainda destacou que projetos como esse devem ser perenes. “Não vamos parar por aqui. Vamos avançar, garantiu a governadora.

No lançamento do Projeto Sertão Vivo, Aloízio Mercadante lembrou que o mundo vive um momento de extremos climáticos que provocam desastres naturais e é “preciso combater o negacionismo da crise climática”. “O semiárido é um laboratório do Planeta. Conviver com o sol muito forte e seca é muito difícil”, ressaltou. Por isso, o presidente do BNDES disse que esse apoio a 75 mil agricultores de Pernambuco é importante porque será um aprendizado para lidar com a escassez hídrica e promover a recaatingação no Nordeste, como é importante reflorestar a Amazônia”. O Brasil tem o papel decisivo de alimentar o Planeta e precisamos aprender a produzir de forma sustentável”, acrescentou Mercadante.

A diretora Sócio-ambiental do BNDES, Tereza Campello, disse que os municípios estão sendo selecionados com base em critérios como crise hídrica, carência alimentar ou baixa assistência técnica. “É um projeto inovador, de referência para enfrentar a pobreza e garantir a resiliência climática. As famílias querem produzir. Elas trabalham muito, mas não têm condições reais de sair da pobreza por diversos fatores, como falta de qualidade da água, de sementes ou equipamentos. É um povo trabalhador e resistente que vai ter a oportunidade de produzir mais. A parceria com os estados é fundamental”, ressaltou.

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