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A Assembleia Legislativa aprovou, na tarde desta terça-feira (6), o Projeto de Lei 2831 e a emenda nº 1 de autoria do Governo, que atendem pleitos dos policiais de Pernambuco, entre os quais a paridade dos vencimentos dos civis que se aposentaram até o ano de 2020 com os da ativa. A proposta deveria ser votada na semana passada, no entanto, não houve quórum. Nas galerias, os policiais civis comemoram a conquista.
No dia 29 de abril, inclusive, uma emenda do deputado Júnior de Tércio (PP) causou surpresa ao Governo do Estado. E a oposição acusou o Palácio de mandar a base aliada esvaziar o plenário. A surpresa se deu porque o parlamentar do PP é aliado do Governo, mas disse que aguardou “o momento certo” por orientação do presidente do seu partido, deputado Eduardo da Fonte.
Ele pretendia incluir a mesma paridade para os coronéis da PM que estão na reserva também com os que estão atuando. A chamada Parcela Complementar de Nível Hierárquico (PCNH) seria apresentada através de emenda de interstício, entre a primeira e a segunda votação. Júnior decidiu não apresentar a emenda, após a reunião que aconteceu ontem, no Palácio do Campo das Princesas.
O Governo informou que avaliará a proposta e dará retorno no prazo de 30 dias. De acordo com Júnior Tércio, cerca de 400 coronéis da reserva recebem de R$ 5 mil a R$ 6 mil a menos que os da ativa.
O deputado Joel da Harpa (PL) foi quem apresentou emenda para equipar a situação dos praças da PM aposentados com os da ativa. Porém, a proposta foi rejeitada por maioria.