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Os professores da UFPE seguiram o que já vem sendo decidido por colegas de outros estados e rejeitaram a proposta de aumento salarial apresentada pelo Governo Federal. Na Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta sexta-feira (24), 965 votaram contra e 546 se posicionaram a favor, com 37 abstenções. A categoria está em greve desde o dia 22 de abril e manterá a paralisação até que haja um acordo e as reivindicações sejam atendidas. O Governo propõe zero em 2024 e reajustes escalonados em 2025 e 2026.
A Assembleia ocorreu simultaneamente nos campi do Recife, no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e de Caruaru, no Núcleo de Ciências da Vida do Centro Acadêmico do Agreste (CAA). Professores do Centro Acadêmico de Vitória (CAA) também participaram. Além disso, houve participação e votação dos docentes on-line.
“Nós pudemos ter uma participação ampla dos docentes, da mesma maneira que fizemos na assembleia que decretou a paralisação, em 17 de abril. Agora, vamos fortalecer o movimento porque o governo precisa entender que a educação pública superior é essencial para um projeto de país inclusivo e democrático”, reforçou Teresa Lopes, presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe).