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Prefeito Fabinho Lisandro diz que encontrou rombo de R$ 23,6 milhões em Salgueiro

Foto: Divulgação

Há pouco mais de um mês no cargo, o prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro (PRD), revelou que a gestão passada deixou um rombo financeiro superior a R$ 23,6 milhões. De acordo com dados divulgados, nessa quinta-feira (6), só de restos a pagar a soma chega a R$ 18.616.658,37. Contudo, Fabinho só encontrou R$ 506.240,38 em caixa para pagá-los. Além disso, há R$ 4.931.949,37 de débitos não informados.

Fabinho lembra que “a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é clara ao determinar que todo resto a pagar deve ter dinheiro em caixa para ser quitado, o que não ocorreu na transição do governo em Salgueiro”. “Então, isso vai ser judicialzado, isso vai virar uma discussão na Justiça. Até porque a gente está fazendo todo o trabalho, todo esforço, para que a gente identifique os restos a paga, como a gente identificou hoje quase R$ 5 milhões que não estavam no processo de transição”, acrescentou.

Apesar dessa situação, o prefeito de Salgueiro garantiu que os servidores e prestadores de serviços não serão prejudicados com atrasos de pagamentos. No entanto, Fabinho avisou a suspensão de nomeações do concurso público de 2024, “devido a uma manipulação contábil com dedução indevida dos gastos com pessoal”.

“A gente está fazendo um exercício muito grande e o equilíbrio financeiro virá através da economia de cada centavo que a gente vai fazer. Através da gestão que precisa ser feita, quando a gente não desperdiça dinheiro público fazendo a locação de equipamentos a preços astronômicos e fazendo o exercício que foi feito agora pela Secretaria de Saúde, onde garantimos a compra de equipamentos para a UPA rodar, na importância de R$ 29 mil. É dessa forma, fazendo gestão com responsabilidade que a gente vai fazer todo um planejamento financeiro para que a gente equilibre e traga de volta a capacidade de investimento do nosso município”, complementou o gestor.

Fabinho citou exemplos descaso como locação de equipamentos para a UPA 24 horas, cujo valores dariam para adquirir em poucos meses e não eram utilizados; perca do convênio do Complexo Esportivo em decorrência de bloqueio no Cauc; dívidas com prestadores de serviços que paralisaram as obras da base do SAMU e da Avenida Brasil; e a quase perca do convênio para a construção de escola em tempo integral no barro Santa Margarida por falta de sondagem do terreno.

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