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O PP optou, no ano passado, por se aliar à governadora Raquel Lyra (PSDB) e afastar-se do prefeito João Campos (PSB) com a entrega dos cargos que ocupava no Recife. Mas as eleições municipais estão se aproximando com o socialista apontado como favorito e o PP continua sem espaço no secretariado estadual, enquanto PSD, PDT e Podemos foram contemplados. Os dirigentes, sempre que têm oportunidade, fazem questão de afirmar que o partido tem pessoas capazes para o primeiro escalão. Diante desse cenário, os progressistas não descartam uma aliança com o PSB. Na reunião realizada na noite de ontem, o presidente do partido, deputado Eduardo da Fonte, concordou com a proposta de deixar a decisão a cargo do Diretório Municipal, porém, como acontece na grande maioria dos partidos, tudo tem limite. Ou seja, na hora H as conversas são sempre “por cima”. Ainda estamos no mês de fevereiro e as convenções serão entre 20 de julho e 5 de agosto. Tempo suficiente para o PP avaliar o cenário, conversar com a governadora Raquel Lyra e João Campos, colocando na balança seu peso formado por oito deputados estaduais e quatro federais, além de uma chapa de candidatos a vereador que tende a ser robusta.
Vez dos deputados
O presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), considera que a governadora Raquel Lyra (PSDB) acertou ao colocar Cícero Moraes na secretaria de Desenvolvimento Agrário e também por abrir espaço para o Podemos. “Agora, a governadora tem que abrir também para os deputados”, alerta.
Proposta
Uma das propostas que poderá ser apresentada na reunião entre deputados estaduais e o Governo do Estado, hoje, é a criação de uma mesa de negociação específica para os policiais civis. Normalmente, o Governo coloca tudo na mesa geral.
PSB em Garanhuns
No próximo sábado, o PSB estadual realiza a Agenda 40, município de Garanhuns. O encontro servirá para “lançar” a candidatura à reeleição do prefeito Sivaldo Albino (PSB). Evento será no auditório da Fetape, a partir das 10h.
Sem nada
Flávio Dino toma posse no Supremo Tribunal Federal (STF), quinta-feira, mas está se despedindo do Senado com uma carrada de projetos. Um deles estabelece que, se um juiz for afastado do cargo em definitivo, não receba qualquer tipo de remuneração. Atualmente, o magistrado vai para a aposentadoria.