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Planalto minimiza avanço do bolsonarismo nas eleições municipais

Foto: Victor Correia/CB/D.A. Press

Do Correio Braziliense

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, minimizou o avanço de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro nas capitais brasileiras nas eleições municipais. Ele optou por dar destaque ao crescimento dos partidos de centro-direita, que compõem a gestão federal, e classificou o resultado como uma vitória governista. Porém, muitos dos candidatos vitoriosos do Centrão não são aliados do Planalto. Alguns, inclusive, se colocam como oposição.

“O governo do presidente Lula lidera uma frente ampla com líderes que derrotaram o bolsonarismo. Sabemos da força da extrema-direita no país. Ninguém nega essa força, ninguém nega a capilaridade nacional dessa força”, admitiu. “Agora, acreditamos que, no segundo turno, nossas lideranças têm todas as condições de derrotar, inclusive, a extrema-direita.”

Padilha participou de reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira, para discutir o cenário pós-primeiro turno. Compareceram também os ministros que atuam na articulação política e os líderes do governo no Congresso.

Nas capitais, Lula emplacou dois aliados: Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), no Recife. Para o segundo turno, foram cinco. Já o bolsonarismo obteve sete prefeituras e levou 14 postulantes à próxima rodada. Além disso, legendas de centro-direita, como PSD, MDB, União e PP, conseguiram aumentar consideravelmente seu número de prefeitos.

Apesar disso, Padilha fez um diagnóstico positivo para o PT, citando que o partido teve um aumento de 40% nos prefeitos eleitos em todo o país em relação ao registrado em 2020. Também declarou que as eleições municipais não influenciam na governabilidade ou nas eleições nacionais.

“Tem um crescimento muito importante, só o PT teve um aumento de mais de 40% em relação a prefeituras, que se alarga agora em relação ao que era 2020. O conjunto de partidos que apoiam o governo, com lideranças que têm ministros, também tiveram um crescimento expressivo, o que mostra que esse conjunto de partidos tem um enraizamento importante nas eleições municipais, na sua grande maioria nos municípios, tem o tema local como tema central da disputa”, sustentou.

Ele criticou Bolsonaro, que, segundo afirmou, “foi derrotado no seu condomínio” — uma referência à derrota do candidato do PL, Alexandre Ramagem, na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro contra Eduardo Paes, reeleito no primeiro turno.

“Lideranças que compõem essa frente ampla do governo, que apoiam o presidente Lula, derrotaram os ícones da extrema-direita no ninho do bolsonarismo, na cidade do Rio de Janeiro”, frisou.

Padilha disse que o PT está otimista em relação à disputa em Fortaleza, onde o deputado estadual Evandro Leitão (PT) enfrenta o deputado federal André Fernandes (PL) no segundo turno. “Achamos que ele é favorito”, destacou.

Questionado sobre a participação de Lula nas campanhas, o ministro negou que tenha havido baixo engajamento — o presidente só esteve na capital paulista no período eleitoral — e garantiu que o petista participará dentro das possibilidades de sua agenda. Ao mesmo tempo, enfatizou haver diversos compromissos no horizonte, incluindo viagens.

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