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Do Metrópoles
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, presa por ter pichado a estátua “A Justiça” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos de 8 de janeiro de 2023, em interrogatório, alegou que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico” do monumento. Ela também se desculpou pelo vandalismo. Ela está presa desde março de 2023. Ela é acusada pela Procuradoria Geral da República de ter aderido ao movimento golpista para impedir a posse do então presidente eleito, Luiz inácio Lula da Silva (PT).
“Eu queria dizer que não foi premeditado. Sou cidadã de bem. Quando eu me deparei lá em Brasília, no movimento, eu não fazia a ideia do bem financeiro e do bem simbólico daquela estátua. Quando eu estava lá já tinha uma pessoa fazendo a pichação. Faltou talvez um pouco de malícia da minha parte. Porque ele começou a escrita e falou assim: “Eu tenho a letra muito feia, moça, você pode me ajudar a escrever?” E aí eu continuei fazendo a escrita da frase dita pelo ministro Barroso”, explicou Débora.
A cabelereira acrescentou que não participou da destruição dos prédios públicos. “Estava tirando fotos. Achei os prédios muito bonitos. Apareceu esse indivíduo, que nunca vi na vida, falando para mim e caí”. A acusada também alegou que o calor do momento “alterou a faculdade mental” dela.