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Palanque duplo de Lula em Pernambuco depende da estratégia nacional do PT, diz Humberto

Foto: Ruan Pablo/DP

Presidente interino do PT nacional, o senador Humberto Costa disse, nesta quinta-feira (13), que a possibilidade de o presidente Lula ter dois palanques em Pernambuco dependerá da estratégia nacional do partido, nas eleições de 2026. Ele respondeu ao repercutir a filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD para ficar mais próxima politicamente do Palácio do Planalto, enquanto o prefeito do Recife, João Campos é do PSB, que também integra o Governo Federal.

“A questão é estar apoiando a candidatura à reeleição de Lula. Será dentro de uma estratégia nacional, conforme as características do Estado. As posições do PT nos estados deverão ser objeto de uma discussão e de uma avaliação um pouco mais para frente, e aqui em Pernambuco também porque essa é uma eleição fundamentalmente nacional. A nossa principal meta é a reeleição do presidente”, respondeu Humberto.

De acordo com ele, para que reeleição de Lula aconteça, “nós vamos ter que fazer uma ampla frente nacional envolvendo a centro-esquerda partidos de centro e talvez até de centro-direita”. “A gente sabe que o processo para construção de uma aliança nacional passa por discussões que envolvem, inclusive, os estados”, acrescentou.

Quanto à possibilidade de adesão à base de Raquel Lyra, Humberto Costa garantiu que “não há nenhuma proposta formal de algum militante do PT no sentido de que a nossa posição seja mudada”. “Se houver alguma proposta nesse sentido, certamente o diretório vai se debruçar sobre essa questão , vai discutir os prós e os contra para se posicionar. Mas que eu saiba nesse momento não existe não existe essa discussão”, assinalou.

Humberto Costa também informou que o presidente Lula deverá visitar Pernambuco ainda neste primeiro semestre. Uma das agendas deverá ser a ordem de serviço para o Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima.

PED

No cargo de presidente-tampão, Humberto Costa disse que a preocupação é garantir a unidade interna do partido no Processo de Eleição Direta (PED), marcado para o dia 6 de julho. Em 2026, haverá eleições gerais e o objetivo é evitar atritos que possam prejudicar a reeleição do presidente Lula.

Segundo ele, haverá algumas candidaturas à presidência nacional do PT, lançadas pelas diversas correntes internas. A tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), à qual é ligado, aposta no ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Por enquanto também estão dispostos a concorrer Romênio Pereira e Valter Pomar.

“Ninguém imagina que vá acontecer uma chapa única, até porque o partido é plural, com muita diversidade política ideológica. A gente tem desde gente que se considera ideologicamente comunista, até cristãos progressistas. Agora, o que nós vamos trabalhar é para que todos estejam comprometidos com isso, que todos aceitem os resultados e as propostas que forem aprovadas”, salientou Humberto.

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