A coligação O Avanço Continua, encabeçada pelo prefeito e candidato à reeleição, Padre Joselito (Avante), deu entrada, nesta quinta-feira (12), com pedido de impugnação da candidatura do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), sob o argumento de que ele teve contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado e na Câmara Municipal. Por conta disso, a campanha do prefeito considera que Joaquim é inelegível.
De acordo com a ação movida, em 2013 e 2014, a Câmara Municipal de Vereadores de Gravatá, julgou irregular as contas do ex-prefeito, referentes aos anos de 2004, 2006, 2007 e 2008. Em 2016, para disputar as eleições, Joaquim entrou com um processo para suspender a votação no Legislativo, alegando nulidades.
Na oportunidade, o ex-prefeito conseguiu uma liminar suspendendo os efeitos da inelegibilidade e assim conseguiu sair candidato a prefeito. No entanto, o referido processo foi julgado e a sentença reconheceu que o julgamento promovido pela Câmara foi regular. Com isso, Padre Joselito acredita que perdem os efeitos da liminar anteriormente concedida no mesmo processo.
A coordenação da campanha do Padre Joselito comunicou à Justiça Eleitoral todos esses fatos, apontando a inelegibilidade de Joaquim Neto.
JOAQUIM REAGE
Nota enviada pela coligação Unidos por Um Futuro Melhor, de Joaquim Neto, esclarece que a candidatura deste ano foi deferida pela Justiça Eleitoral e endossada pelo Ministério Público. “Só podemos atribuir ao desespero, diante crescimento da nossa candidatura. O grupo tenta criar fatos para confundir os eleitores. Devem faltar trabalho e propostas para apresentar ao povo de Gravatá”, diz a nota do ex-prefeito.
“As justificativas expostas, referentes as contas dos mandatos de Joaquim Neto, já foram anuladas pela Câmara Municipal de Gravatá e foram, inclusive, julgadas e arquivadas pela própria instituição. Essa petição, apresentada fora do prazo, que teve entrada na data de 12/10, sequer foi apreciada pela Justiça Eleitoral”, salienta. “Nosso departamento jurídico está atento, acompanhando essa movimentação e tomando as providências cabíveis”, acrescenta.