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Ministro Silvio Filho inclui Tarcísio de Freitas na ala radical do bolsonarismo. Ambos são do mesmo partido

Foto: Divulgação

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse, nesta segunda-feira (17), que respeita a posição do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mas o inclui na ala radical do bolsonarismo por defender o projeto de anistia a quem participou das manifestações de 8 de janeiro de 2023. Os dois são filiados ao Republicanos, no entanto enquanto Silvio Filho integra a equipe do presidente Lula (PT), Tarcísio é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e também é opção da direita para disputar a Presidência da República em 2026.

Tarcísio de Freitas participou do ato de Bolsonaro, nesse domingo no Rio de Janeiro, e defendeu o projeto do Partido Liberal para anistiar os acusados de tentativa de golpe. “Os caras que assaltaram o Brasil, os caras que assaltaram a Petrobras, voltaram para a cena do crime, voltaram para a política, foram reabilitados. Tá certo isso? Parece haver justiça nisso? Então, é correto que a gente garanta a anistia daqueles inocentes que nada fizeram. Vamos garantir que esse projeto seja pautado, seja aprovado. E quero ver quem vai ter coragem de votar contra”, bradou o governador paulista.

Durante a entrevista a CNN Brasil, Sílvio Costa Filho disse que Tarcísio de Freitas é um dos melhores quadros da política brasileira, com quem tem excelente diálogo e que vem recebendo ajuda do presidente Lula, porém discordou a sua postura. “Entendo a posição dele. Ele tem diálogo com Bolsonaro e é fruto dessa relação, mas a oposição tem que repensar“, assinalou o ministro. Na avaliação de Silvio, a anistia aos manifestantes não é uma pauta do Brasil, “mas de uma ala mais radical”.

Ele admite que se deve discutir a tipifição das acusações e das condenações, no entanto avalia que o momento é para tratar de temas do interesse da população.

“São pautas que não dialogam com a sociedade. Não houve uma só proposta para o Brasil. Só críticas. O Brasil está cansado de tanta briga e arenga. Falta a necessidade de uma pauta que dialogue com o Brasil real, que está crescendo e desenvolvendo. Essa narrativa que nós vimos só vai estimular o divisionismo”, alertou, se referindo aos discursos feitos no ato do Rio de Janeiro.

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