Foto: Victor Correia/D.A/CB Press
Do Correio Braziliense
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser o próximo presidente do BC. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28/8) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto.
“O presidente da República me incumbiu de fazer um comunicado aqui, de que hoje ele está encaminhando ao Senado Federal, para o presidente (Rodrigo) Pacheco (PSD-MG), para o senador Vanderlan (Cardoso) (PSD-GO), o indicado pele para presidente do Banco Central, que vem a ser o Gabriel Galípolo”, disse Haddad.
Galípolo vai substituir o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cujo mandato acaba neste ano. Ele terá que ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, presidida por Vanderlan Cardoso, e aprovado pelos senadores para poder assumir o cargo.
O chefe da Fazenda afirmou que o governo vai trabalhar nos três nomes para compor a diretoria do Banco Central até o fim do ano. Além do cargo de diretor de Política Monetária, que ficará vaga após Galípolo assumir a presidência, também acabam, no ano que vem, os mandatos dos atuais diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina Barros.
Sobre a data da sabatina de Galípolo no Senado, Haddad informou que é uma atribuição da presidência do Senado.
“A sabatina é uma atribuição do Senado. O presidente Lula chegou a discutir com o presidente Pacheco qual seria a melhor oportunidade, mas isso cabe ao Senado marcar e decidir. Eu quero crer que está sintonizado entre os presidentes Pacheco e Lula em relação à importância dessa indicação”, disse.
Ao lado de Haddad, Galípolo agradeceu a indicação ao cargo. “É na mesma magnitude uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa ser indicado à presidência do Banco Central do Brasil pelo ministro Fernando Haddad e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É uma honra enorme, uma grande responsabilidade, e estou muito contente. Agradeço a vocês. Não vou responder a nenhuma pergunta em respeito ao processo e à institucionalidade”, afirmou.