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A base aliada do Governo Raquel Lyra ainda tenta evitar derrotas nas principais comissões da Assembleia Legislativa, na eleição para presidentes e vices, que estão marcadas para este sábado (15). Nesta sexta-feira, a líder do Governo, Socorro Pimentel (UB), entrou com recurso para anular a decisão do presidente interino Rodrigo Farias (PSB) de convocar a instalação dos colegiados, alegando que ele feriu os prazos regimentais.
“Manter a confiança e o respeito às instituições é a base fundamental da nossa democracia. A convocação feita às pressas, ao apagar das luzes, surpreendendo a todos os deputados e deputadas. Claramente, os atos descumprem o Regimento Interno da Casa de Joaquim Nabuco. Não há justificativa para a urgência e observamos desrespeito à normatividade interna da Assembleia”, afirmou a deputada Socorro Pimentel.
O documento solicita que seja declarado nulo o Ato nº 122/2025, pela indicação de membros das comissões parlamentares não respeitarem as normas regimentais e de indicação de membros, que foram deliberas pela própria Presidência da Casa e o Ato nº 123/2025, por ter descumprido o Regimento Interno que prevê as competências da Mesa Diretora da Casa e dos Presidentes destas comissões.
Além da deputada Socorro Pimentel, assinaram o recurso Joãozinho Tenório, Kaio Maniçoba, Romero Sales Filho, Débora Almeida, Antônio Moraes, Wanderson Florêncio, Henrique Queiroz Filho, Fabrizio Ferraz, Luciano Duque, João Paulo, William Brigido e Joaquim Lira.
O presidente da CCLJ, Antônio Moraes (PP), também contestou a “manobra” que aconteceu hoje. “O regimento é claro ao informar que cabe ao presidente da comissão ou ao vice-presidente convocarem a instalação e eleição dos integrantes, e deve ser cumprido. Temos que respeitar as regras para assegurar que o Legislativo siga com respeito, transparência e diálogo”, disparou o deputado.
PRESIDENTE
No início da tarde de hoje, Rodrigo Farias garantiu que agiu conforme estabelece o Regimento Interno da Assembleia. temos muita segurança do que nada foi colocado, hoje, vai mudar o rito. A gente age à luz do Regimento Interno. Cada um que faça a sua avaliação”, comentou o presidente interino.