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Líder do Governo diz que conversa sobre emenda de Júnior de Tércio é entre Raquel Lyra e Eduardo da Fonte

Foto: Blog Dantas Barreto

A líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputada Socorro Pimentel (UB), afirmou, nesta quarta-feira (30), ter visto “com estranheza” a iniciativa do deputado Júnior de Tércio (PP) de anunciar uma emenda “surpresa” ao projeto que beneficia policiais militares e civis. Ontem, o progressista pretendia colocar a sua proposta logo após o projeto do Governo ser aprovado em primeiro votação. A chamada emenda de interstício, de acordo com Júnior, foi sugerida pelo deputado e presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, para garantir paridade financeira entre os coronéis da PM aposentados com os da ativa.

Socorro assegurou que o adiamento da votação de ontem não foi por orientação do Governo para o esvaziamento do plenário, mas porque boa parte dos parlamentares tinha outros compromissos no Estado e em Brasília. Ela disse que vai esclarecer esse assunto com Júnior de Tércio, porém cravou que a governadora Raquel Lyra (PSD) é quem deve conversar com Eduardo da Fonte.

“Teve a reunião da CCLJ, pela manhã, essa emenda não foi colocada e não houve nenhum direcionamento nesse sentido. Então, nos causa estranheza. Vou buscar informações junto a Júnior de Tércio, que foi uma orientação do deputado federal. Essa é uma conversa que tem de haver entre a governadora e o deputado federal”, ressaltou Socorro Pimentel, durante entrevista na TV Nova. Ela se referiu a Eduardo da Fonte.

Questionada se foi fogo amigo, já que o PP tem a maior bancada da base aliada e ocupa cargos no Governo, a líder respondeu dizendo “parece ser”. “Mas não quero atribuir nada aos colegas da Casa”, acrescentou.

Sobre a declaração de Júnior de que Eduardo da Fonte orientou a apresentar a emenda “no momento certo”, Socorro disse novamente que achou estranho, pois parte da bancada do próprio PP estava em Brasília, participando do anúncio da federação com o União Brasil. E que outros parlamentares se encontravam no Congresso da Amupe. “Houve um esvaziamento quase natural”, frisou.

A deputada salientou que com diálogo e transparência tudo pode resolvido e citou o acordo entre Governo, Assembleia e o Sinpol que resultou no projeto de paridade entre os policiais civis aposentados e os da ativa. A proposta seria aprovada ontem, se houvesse quórum no plenário.

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