A cada período próximo das eleições para governos, se tem notícias de afastamento de aliados, principalmente de vices que rompem com os titulares para serem candidatos de oposição ou apoiar outros nomes. Temos como exemplos Olinda, Ipojuca e Paudalho. E não se pode descartar o Recife, caso o PDT não mantenha Isabella de Roldão na vice do prefeito João Campos (PSB) e passe para o lado da governadora Raquel Lyra (PSDB). Mas também tem o lado inverso da situação, com adversários políticos se unindo, quer seja para manter quem já está no poder ou para tirar alguém. É aquela velha história: se não pode vencer, junte-se a ele. Só nesta semana, houve a união dos adversários Edézio Ferreira (PSD), Givaldo do Sindicato (PT), a ex-prefeita Judith Alapenha e a deputada estadual Débora Almeida (PSDB). Chegaram à conclusão de que só juntos terão chances de derrotar o prefeito de Bom Conselho, João Lucas (PSB). Já em Petrolina, Gonzaga Patriota (PSB) avisou que fará campanha pela reeleição de Simão Durando (UB). Esta é a segunda vez que o socialista se alia ao Grupo Coelho numa eleição municipal – a outra foi em 2012. Até as convenções partidárias, que acontecerão entre 20 de julho e 5 de agosto, novas alianças e rompimentos ocorrerão porque são ingredientes que fazem parte do jogo eleitoral.
Desafio da segurança
O ministro da Justiça e Segurança, Ricardo Lewandowsky, disse ontem: “Nós temos a segurança como desafio”. A frase é para o plano nacional, porém vale para Raquel Lyra. Especialistas avaliam que a meta de reduzir a criminalidade em 30%, até 2026, poderá até ser revista para cima. Isso porque, desde o anúncio do Juntos pela Segurança, os crimes têm aumentado. E só em 2026 os novos policiais concursados estarão nas ruas.
Ensino Médio
A senadora Teresa Leitão (PT) preside a subcomissão da Educação que trata do novo Ensino Médio, criado no Governo Bolsonaro e que está suspenso desde o ano passado. Ela já tem relatório propondo mudanças e acredita que serão aprovadas.
Lambança geral
O presidente da Câmara do Recife, Romerinho Jatobá (PSB), está certíssimo ao apontar decisões equivocadas da Federação Pernambucana de Futebol. Mas não espere por uma intervenção da CBF na FPF. A lambança por lá também é geral.
Ô pecinha!
O nome de Domingos Brazão surgiu como mandante do assassinato de Marielle Franco, no Rio de Janeiro. Mas essa não é a primeira vez que vem à tona uma acusação do mesmo tipo contra ele. Em 2014, quando era deputado estadual, a também deputada Cidinha Campos o acusou de ser matador e ladrão. E em 2017, Brazão foi preso na Operação Lava Jato.