O prefeito João Campos (PSB) reagiu, nesta segunda-feira (26), às críticas que seus adversários vêm fazendo a sua gestão, principalmente em relação à saúde pública e infraestrutura do Recife. O socialista admitiu ser impossível fazer tudo em quatro anos, mas garantiu que fez o que há décadas não se vê na Capital. Ele garantiu que houve avanços significativos na educação e na saúde básica. “Temos confiança e o que me anima é que posso fazer mais”, acrescentou.
“Fizemos o que nunca foi feito. Se você pegar o investimento de 2023, a gente bateu o recorde. Foram mais de R$ 800 milhões, principalmente em infraestrutura. A gente tem em áreas de morro, que foi um investimento recorde na cidade. Foram mais de R$ 230 milhões feitos, apenas nas grandes obras de contenção de encostas. Para onde a gente olha, há investimentos por todas as áreas. Expansão das equipes de saúde da família, unidades requalificadas, construção de hospital. Então, tem muita coisa feita. Agora, quando se olha para uma cidade de 487 anos, achar que tudo será resolvido em quatro anos, não vai. Até por isso que quero mais um mandato”, disse João Campos.
O prefeito participou da sabatina no Porto Digital e renovou o compromisso de manter o programa Embarque Digital. Lembrou ter sido uma sugestão da sabatina que participou, há quatro anos, e que implantou ao assumir o cargo.
“Fizemos grandes projetos com o Porto Digital. O maior é o Embarque Digital, que tem dois mil jovens sendo capacitados e tudo é custeado pela Prefeitura do Recife”. “Garanto que, sendo eleito, o Embarque Digital terá continuidade”, afirmou. De acordo com o prefeito, o investimento no programa é de R$ 30 milhões.
PONTE GIRATÓRIA
Assim como os concorrentes na disputa pela Prefeitura, o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, questionou sobre a demora na obra de recuperação da Ponte Giratória, no centro do Recife. Como é engenheiro de formação, João Campos deu uma explicação técnica e disse que o serviço vai durar 12 meses.
De acordo com ele, foi encontrada uma falha de engenharia no sistema de proteção da ponte, que ocorreu na sua construção, na década de 1970. João Campos observou que a patologia só poderia ser identificada se a estrutura colapsasse ou fosse descoberta durante a obra de recuperação.
Ele disse houve diversas avaliações para instalar cabos de proteção externa para garantir a estabilidade da ponte. O custo dessa operação, conforme informou o prefeito, é de R$ 20 milhões, e serviço começará em novembro, assim que encerrar o processo de licitação.