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Inflação em 12 meses chega a 5,48% e permanece acima da meta para 2025

Do Correio Braziliense

A inflação oficial desacelerou em março, mas segue acima do teto da meta determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, pelo 6º mês consecutivo no acumulado em 12 meses. Conforme dados divulgados, nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,56% no mês passado, taxa 0,75 ponto percentual abaixo da computada em fevereiro, de 1,31% e a maior variação para os meses de março desde 2023. Em março de 2024, o índice subiu 0,16% e, no ano, 2,04%.

O resultado mensal do IPCA ficou em linha com a mediana das estimativas do mercado coletadas pelo Banco Central no boletim Focus desta semana, mas essa perda de fôlego não foi comemorada pelos analistas porque o indicador mostra persistência das pressões inflacionarias.

No acumulado de 12 meses até março, o IPCA acelerou em relação ao mesmo período até fevereiro, passando de 5,06% para 5,48% — a maior variação desde fevereiro de 2023, de 5,60%.

Conforme os dados do IBGE, todos os nove grupos pesquisados registraram alta de preços, mas o de alimentos e bebidas foi o que registrou a maior variação mensal, de 1,17%, respondendo por 45% da alta geral do IPCA. O tomate, por exemplo, com alta de 22,55% apenas em março, foi o principal vilão da inflação no mês. E, no ano, acumula avanço de preços de 52,90%.

O café moído segue entre os destaques do aumento do custo de vida, registrando alta de 8,14%, em março, e de 77,78%, no acumulado em 12 meses. O custo dos ovos de galinha aumentou 13,13%, no mês passado, e 31,70%, no primeiro trimestre do ano.

Nesta sexta-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a supersafra brasileira e a queda dos preços de commodities devem colaborar para diminuir a inflação. Em entrevista à BandNews FM e à BandNews TV, ele afirmou que a inflação “deu uma galopada”, mas afirmou que o governo vai “trazer para baixo, para não sofrer”. Ele citou que, desde o ano passado, tanto o ministério da Fazenda quanto o Banco Central, vêm tomando medidas para segurar a inflação.

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