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Gleisi e Padilha tomam posse em cerimônia conjunta. Ex-ministra aponta perseguição

Foto: Reprodução/YouTube/Canal do Lula

Com informações do Correio Braziliense

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse, na tarde desta segunda-feira (10/3), aos novos ministros da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, e da Saúde, Alexandre Padilha. A cerimônia ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Planalto, com a presença de ministros, deputados, e lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), legenda da qual os dois ministros fazem parte.

Lula indicou Padilha, que chefiava a SRI, ao Ministério da Saúde após demitir a antiga titular, Nísia Trindade. Já para substituir Padilha, escolheu a então presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Gleisi teve que deixar a presidência do partido para poder assumir o cargo, seguindo o regimento interno da legenda. O cargo anterior ficou com o senador Humberto Costa (PT-PE), que será o presidente do PT por um mandato tampão, até as eleições marcadas para o meio do ano.

Gleisi Hoffmann fez questão de responder a críticas sobre a relação dela com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (10/3) durante o discurso de posse. Na oportunidade, ela também elogiou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na defesa da democracia.

“Chego para somar. Foi essa missão que recebi e pretendo cumprir. Um governo de ampla coalizão, dialogando com as forças políticas do Congresso e com as expressões da sociedade, suas organizações e movimentos. Chego para colaborar com todos ministros e ministras, que coordenam suas respectivas áreas, respeitando os espaços e competências de cada um e cada uma, sob a liderança do presidente Lula. Tenho plena consciência do meu papel, que é da articulação política”, iniciou a ministra.

“Eu estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas desse governo, as pautas que você conduz e que estão colocando novamente o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda”, acrescentou a ministra.

PADILHA

No primeiro discurso como ministro da Saúde, Alexandre Padilha defendeu reformar a Tabela SUS (Sistema Único de Saúde) — lista que define os valores para procedimentos e materiais médicos —, reduzir as filas, valorizar os trabalhadores da saúde e criar organismos de Estado para preparar para as próximas pandemias.

“Volto para o Ministério da Saúde ainda mais cheio de energia do que na primeira vez. Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado nesse país. Todos os dias, vou trabalhar para buscar o maior acesso e menor espera para quem precisa de atendimento especializado”, discursou Padilha.

EX-MINISTRA

A ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que sofreu uma “campanha sistemática e misógina” de desvalorização do seu trabalho, durante sua gestão à frente da pasta. A declaração ocorreu em discurso de despedida, no Palácio do Planalto, durante a posse do novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

“Durante os 25 meses em que fui ministra uma campanha sistemática e misógina ocorreu de desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade. Não é possível e acho que não devemos aceitar como natural comportamento político desta natureza. Podemos e devemos construir uma nova política, baseada efetivamente no respeito, e destaco o respeito a nós, mulheres, e no diálogo em torno de propostas para melhorar a vida de nossa população”, declarou Trindade.

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