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Desde que foi divulgado que a deputada estadual Gleide Ângelo comandará o PSB de Olinda, sua pré-candidatura à Prefeitura do município ganhou corpo e, naturalmente, ela vai tentar consolidar. O ato de posse está marcado para as 19h desta sexta-feira (17), no Instituto Histórico de Olinda e são esperadas várias lideranças políticas. Passada a festa, Gleide precisará iniciar as articulações visando unir parte da esquerda, só que não será tarefa fácil. Em 2020, ela chegou a cogitar a disputa em Jaboatão, andou pela cidade, porém a candidatura não vingou. Na época, a deputada vivia o auge de ter sido a campeã de votos em Pernambuco.
Em 2022, ela se reelegeu para a Assembleia Legislativa, mas com 300 mil votos a menos. Essa queda de votação também teve reflexo em Olinda.
Nas eleições de 2018, Gleide Ângelo obteve 48.706 votos, sendo a mais votada no município. A segunda colocada foi Claudia de Lupércio, com 15.160. E o deputado Cleiton Collins ficou em terceiro lugar, ao receber 6.420 votos.
Em 2022, o primeiro lugar ficou com a primeira-dama olindense, Cláudia de Lupércio (23.690), seguida do Pastor Júnior de Tércio (12.754) e Gleide Ângelo caiu para o terceiro lugar (11.992). O resultado mostrou que, mesmo Cláudia não sendo eleita porque faltaram votos em outras cidades, pesou a favor o apoio do prefeito Professor Lupércio e sua votação cresceu muito na sua cidade. Enquanto Gleide perdeu 36.714 votos. A deputada é o fato novo no cenário eleitoral olindense, o momento para a nova presidente do PSB ainda é favorável e ela poderá ser uma forte candidata, mas a concorrência está pesada.
Além de Gleide Ângelo, estão na disputa pela Prefeitura de Olinda a secretária Michelle Almeida (PSD), apoiada por Lupércio; o vice Márcio Botelho (Progressistas), que está rompido com o prefeito; Izabel Urquiza (PL), Antônio Campos, Jesuíno Araújo ( Cidadania) e Manoel Sátiro (PDT). Outros nomes estão sendo colocados, entre os quais a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), e a ex-deputada Marília Arraes (SD), que ainda precisam ser postos pelos respectivos partidos.