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O ex-ministro Gilson Machado (PL) será solto nas próximas horas, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O pedido foi encaminhado pela Procuradoria-Geral da República. De acordo com a defesa de Gilson, ficou evidente que não havia alegações suficientes para manter a prisão. o ex-ministro foi preso pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (13), e após a audiência de custódia foi encaminhado para o Cotel.
“A Procuradoria-Geral da República, na audiência de custódia regularmente realizada, se manifestou pela substituição da prisão preventiva por medidas cautelares menos gravosas. Assim, não persistindo as razões para a manutenção da medida cautelar extrema cuja eficácia já se demonstrou, sufieiente, a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direita de liberdade indica a possibilidade de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares previstas no art. 319”, diz a petição.
A investigação, porém, terá segmento, pois Gilson Machado é suspeito de tentar conseguir um passaporte de Portugal para o tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem identidade portuguesa, mas não tem passaporte.
“Encaminhem-se os autos à Polícia Federal para continuidade das investigações, Cinelusive a partir das informações trazidas nos depoimentos e para juntada dos laudos do material apreendido com ambos os interrogados, no prazo máximo de 10 (dez) dias”, acrescenta Alexandre de Moraes.
Gilson nega que tenha entrado em contato com o Consulado de Portugal no Recife para tratar sobre passaporte de Mauro Cid. Segundo ele, o objetivo foi se informar sobre o passaporte do seu pai, que tem 85 anos. De acordo com o deputado estadual Alberto Feitosa (PL), o ex-ministro foi vítima de uma ligação anônima.
