Foto: Rafael Vieira/DP
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), informou, nesta quinta-feira (4), que um processo gradual de armamento da Guarda Municipal tem sido avaliado pela sua gestão, com apenas uma parcela específica da corporação submetida à capacitação para o porte de armas de fogo, aliada ao uso de câmaras de corpo.
“Temos uma avaliação e vamos começar um estudo para um grupamento tático específico da Guarda ter cursos de formação para começar o armamento, com reforço da corregedoria e de equipamentos de body cam”, disse João Campos em sabatina do site UOL com o jornal Folha de S. Paulo.
Apesar do prefeito garantir que o processo se limita a um único grupo no primeiro momento, a possibilidade de armar todo o efetivo da Guarda não é descartada. “Vamos ter uma equipe treinada, protocolo específico, uma série de indicadores de metas, e então teremos segurança para fazer um processo de expansão, ou não”, afirmou.
No entanto, o prefeito adiantou que o armamento “é compromisso de um segundo governo”, e frisou que a segurança da população não é função dos guardas municipais, cujo papel é de proteção ao patrimônio da cidade.
“Não podemos confundir o papel da guarda municipal com o da polícia. Tem componentes completamente distintos. Para a segurança pública ostensiva das pessoas, existe a polícia civil e militar. A guarda tem um papel específico”, declarou.