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“Estamos altamente insatisfeitos com o PSD”, diz Humberto sobre o bloco formado no Senado

Foto: Blog Dantas Barreto

A nova legislatura iniciou em 1º de fevereiro e alguns partidos estão revendo as composições do blocos no Senado, para que possam ocupar mais espaços nas comissões permanentes. Nesta quinta-feira (6), o senador Humberto Costa (PT) admitiu que o bloco Resistência Democrática formado pelo PT, PSB e PSD tende a ser desfeito e foi claro ao declarar a razão. “Estamos altamente insatisfeitos com o PSD, que é quem lidera”, revelou o petista.

Juntas, as três bancadas reúnem 28 senadores, sendo 14 do PSD, 10 do PT e 4 do PSB. No entanto, como a sigla social-democrata é que tem a liderança, a bancada petista se sente preterida nas indicações para comissões e outras funções no Senado.

De acordo com Humberto, não está descartado que o bloco continue pelos próximos dois anos, mas os petistas estão buscando a alternativa de criar um novo grupo com o PSB e PDT. Caso o acordo seja firmado, o bloco com essas três legendas teria 17 parlamentares, somando com os 3 pedetistas. Para isso, o PDT terá que deixar o bloco com Podemos e PSDB.

ALIANÇAS DE 2026

Além de continuar no mesmo bloco com o PSB no Senado, Humberto Costa avalia que o PT tende a seguir aliado ao PSB nas eleições de 2026. No entanto, a estratégia nacional é que definirá os rumos porque as prioridades serão reeleger o presidente Lula e formar bancadas fortes no Senado e na Câmara Federal.

Atualmente o vice de Lula é Geraldo Alckmin (PSB) que, segundo Humberto, “é de uma fidelidade extraordinária”. Mas outros partidos estarão de olho na vaga. “O MDB deve vir para a coligação e vai reivindicar a vice”, prevê. O senador também já lista legendas que, mesmo ocupando ministérios, tomarão outro rumo. “Acho que o PSD não vai coligar”, disse.

PERNAMBUCO

Questionado como ficaria em Pernambuco, já que o PT é da base do provável candidato do PSB ao Governo do Estado, João Campos, mas há quem defenda a aproximação com a governadora Raquel Lyra (PSDB), Humberto Costa voltou a dizer que tudo depende do plano nacional.

Nós temos uma trajetória de relação política com o PSB aqui em Pernambuco, que é muito antiga. É verdade que, nos últimos tempos, ela tem sido mais tapa, mas também teve beijos recentes. Então, se a gente for levar em consideração essa trajetória histórica, há uma grande possibilidade de a gente estar com o PSB. Agora, como já houve tapas em um momento, a gente tem que esperar para ver. Dificilmente vamos fazer algo diferente da estratégia nacional. Não dá para tomar uma posição agora. Posso até ter desejo, mas isso vai passar pela nacional. Em 2022, o PSB indicou o vice de Lula, mas a exigência foi o PT apoiar em Pernambuco – a candidatura de Danilo Cabral”, acrescentou.

Em relação à gestão de Raquel, o senador a avalia que há melhora quando se observa crescimento nas pesquisas, no entanto ainda deixa a desejar na questão política. “Acho que os principais problemas que o governo enfrentou, e que ainda enfrenta, são de ordem política. A gente vê por pesquisa que as coisas estão mudando, mas ainda do ponto de vista político, vejo que existem algumas dificuldades. Estamos observando como é que essa coisa vai ficar”, disse  Humberto Costa.

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