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Do Diario de Pernambuco
A FTL (Ferrovia Transnordestina Logística) está negociando com o Governo Federal a devolução de 3.001 km de ferrovias sem utilização. O processo, que envolve uma indenização bilionária, foi confirmado pelo presidente da empresa, Tufi Daher Filho, na última segunda-feira (27), ao jornal Diário do Nordeste.
A FTL administra 4.238 km de trilhos no Nordeste, mas apenas 29% do total (1.237 km) estão em operação. Esse é o caso do trecho que interliga o Porto do Mucuripe, em Fortaleza (CE), ao Porto de Itaqui, em São Luís (MA).
Entre a área classificada como “malha não operacional” está um trecho ferroviário no Ceará, que liga a Capital à região do Cariri, próximo à divisa com Pernambuco.
Esse trecho cearense tem mais 2,5 mil km e passa pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas (até a divisa com Sergipe).
Além de cortar o Ceará de norte a sul, o percurso ferroviário definido como não operacional pela empresa concentra mais de 2,5 mil km e passa pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas (até a divisa com Sergipe), bem como as respectivas capitais: Natal, João Pessoa, Recife e Maceió.
O objetivo da indenização é investir o valor na modernização da malha ferroviária que ainda está em operação pela empresa, que conecta o Porto de Mucuripe (CE) ao Porto de Itaqui (MA). Esse processo deve passar por uma análise do Tribunal de Contas da União) e deve ser concluído até junho de 2025.
A área sem operação está em negociação para ser devolvida à União. De acordo com o presidente da instituição, em vez de pagar diretamente para o Tesouro Nacional, o dinheiro seria investido na malha operacional administrada pela empresa, que interliga Fortaleza a São Luís.