Foto: Blog Dantas Barreto
O Diretório Estadual do PT se reunirá, às 10h deste sábado (14), e uma das principais decisões será a expulsão do prefeito do Paulista, Yves Ribeiro. A saída dele já foi aprovada pelo Diretório Municipal e também pela Executiva Estadual. Yves filiou-se ao PT em março deste ano para concorrer à reeleição, mas desistiu de disputar e apoiou a candidatura de Severino Ramos (PSDB), que venceu. Os petistas ficaram com Francisco Padilha (PDT).
O presidente estadual do partido, deputado Doriel Barros, foi quem pediu a expulsão do prefeito por entender não dá mais para ele continuar, depois das declarações contra o PT e o presidente Lula. Recentemente, Yves declarou:“Eu me decepcionei com o governo, bati na porta de todos os ministérios, mas não fui recebido por ninguém. “Ideologicamente, voto em Lula, mas durante a gestão Jair Bolsonaro foi mais fácil receber dinheiro Fundo de Participação dos Municípios, do que o governo Lula“.
“A filiação de Yves Ribeiro ocorreu no período em que buscávamos nomes, mas foi uma aposta errada. Ele fez críticas ao PT e a Lula e isso é grave. Não dá para aceitar”, afirmou Doriel Barros ao Blog Dantas Barreto.
Cirilo Mota, que comanda a sigla petista no Recife, também defende a expulsão de Yves Ribeiro, a quem chamou de oportunista. “Na Política às vezes existem alguns casos emblemáticos. É caso da filiação de Yves Ribeiro no PT. É sabido de todos e todas as posições anti-Lula do prefeito de Paulista ao longo de sua história. Mas, numa posição oportunista, tentou buscar sua sobrevivência política com apoio de alguns petistas, vendo que não teria êxito por causa de uma gestão desastrosa e mal avaliada”, disparou
O dirigente afirmou que Yves “resolveu mostrar sua verdadeira carapuça colocando o partido numa situação vexatória, desistindo de sua candidatura aos 49 minutos do segundo tempo e descumprido as posições partidárias”. “Fomos contra a sua filiação desde do início e defendemos sua expulsão desde do primeiro momento dos ataques ao Governo Lula e suas posições políticas contrárias às decisões partidárias”, acrescentou Cirilo Mota.