Foto: José Cruz/Agência Brasil
No Dia do Trabalhador, em 1º de maio, o presidente Lula (PT) falou na TV e no rádio que seu governo vai apoiar a aprovação do fim da jornada de trabalho 6×1. A proposta de emenda constitucional (PEC) foi apresentada pela deputada federal Érika Hilton (Psol-SP). A ideia é reduzir os dias trabalhados, para que haja uma folga maior a quem está na lida do dia a dia. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que é líder sindical, defende o projeto, pois considera como “cruel”, principalmente, para as mulheres ter apenas uma folga semanal. No entanto, ele admite que não dá para aprovar uma mudança repentina e afirma ser necessário fazer uma ampla discussão sobre o tema. “Eu enxergo que é possível, plenamente possível, com um debate responsável, com tranquilidade, sem criar um susto para o empresariado”, disse o ministro, durante entrevista. Uma das alternativas, segundo ele, seria estabelecer a jornada de 40 horas semanais sem redução de salários. Luiz Marinho salientou que esse avanço nas relações trabalhistas passaria por “um processo maduro de debate na construção gradativa para acabar com o 6×1”. A ideia mais radical é estabelecer 4 dias de trabalho e 3 de folga, porém o caminho mais curto seria 5×2. Na semana passada, foi instalada uma subcomissão especial na Câmara Federal para analisar a PEC.
A diferença entre os dois UP
O partido de extrema esquerda Unidade Popular (UP) ia entrar na Justiça contra o Progressistas e o União Brasil para que não usassem a sigla UP. A saída encontrada pela federação foi registrar União Progressista Brasileira usando a sigla UPb, com “b” minúsculo. Além do plágio, há uma diferença ideológica enorme entre esses partidos.
Ganha, mas não leva
Raul Henry e o deputado Jarbas Filho disputam a presidência do MDB-PE, contudo quem ganhar não terá controle total. No Republicanos há certeza de que a nova federação deverá ter Silvio Costa Filho no comando. O partido tem três pernambucanos na Câmara Federal e o MDB só tem uma.
Desabafo de Raquel
Sexta-feira passada, às vésperas do Dia das Mães, Raquel Lyra (PSD) relatou para um grupo de mulheres: “Me xingaram de viúva e que só ganhei a eleição porque sofri a maior tragédia da minha vida”. A governadora se referiu à perda do marido, no dia do 1º turno da eleição de 2022.
PSDB lamenta nova perda
Assim como aconteceu com a saída de Raquel Lyra, o PSDB lamentou a filiação de Eduardo Leite também ao PSD. Lembra que o governador gaúcho apoiou a fusão com o Podemos. Os tucanos querem “liderar um projeto nacional de centro, longe dos extremos”. Leite optou por um partido aliado de Lula (PT), mas que tem o presidenciável Ratinho Jr., ligado a Jair Bolsonaro (PL).