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Daniel Coelho defende ampliar áreas para verticalizar habitação no Recife

Foto: Rafael Vieira/DP

O Recife tem uma área territorial relativamente pequena e praticamente ocupada por imóveis. No entanto há déficit habitacional e esse é um tema que vem sendo colocado na campanha eleitoral deste ano. Candidato a prefeito pelo PSD, Daniel Coelho participou de sabatina promovida pelo Sinduscon e Ademi-PE, nesta segunda-feira (26), e garantiu que, se for eleito, atuará para alterar leis a fim de ampliar as áreas onde seja possível verticalizar as habitações. Disse também que o município investirá na entrega de cinco mil moradias.

Daniel recebeu um documento de reivindicações do setor da construção civil, que sugere a rediscussão sobre o Plano Diretor da Capital pernambucana. Presidente da Ademi, Rafael Simões salientou ao candidato que a política habitacional é muito importante, porém é subestimada pelo poder público.

A área do Recife citada por Daniel Coelho como como exemplo para expansão foi a Zona Oeste. “Há regiões que podem crescer, como Tejopió, Sancho, Areias, mas que sofrem restrições como outras áreas do Recife”, relatou. O candidato ressaltou que as ZEIS devem ser preservadas, como Brasília Teimosa, no entanto contou que há partes da avenida Domingos Ferreira incluídas.

Na sua opinião, a verticalização dos imóveis gera renda, emprego e faz a economia girar. E defendeu construções inteligentes, de uso misto e que contribuam com a sustentabilidade. Ou seja, o mesmo imóvel ter moradia, trabalho e comércio. “O mundo já faz isso. O Brasil está atrasado e o Recife mais ainda”, salientou. “Precisamos rever a legislação para incentivar os novos empreendimentos”, acrescentou.

O candidato do PSD relatou aos representantes da construção civil que a atual gestão do Recife investiu pouco em habitação e infraestrutura. Segundo Daniel, orçamento municipal previsto para habitação é de R$ 148 milhões, mas a Prefeitura teria aplicado apenas R$ 13 milhões. Outro dado apresentado foi de seriam R$ 242 milhões para pavimentação e manutenção de vias, e foram gastos R$ 145 milhões. Na avaliação de Daniel Coelho, o “orçamento é generoso, mas na execução os números são muito tímidos”.

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