Dani descarta Túlio

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) fala até bem do federal Túlio Gadelha (Rede), quando o assunto é o mandato dele em Brasília. Mas perguntada se ele tem condições de ser o candidato a prefeito do Recife, representando a federação dos dois partidos, a conversa muda de rumo. Dani foi lançada com pré-candidata por sua legenda, domingo passado. “O PSOL tem 70% da federação e a Rede 30%. Queremos dialogar e sair com uma posição conjunta. Nosso partido é oposição ao Governo do Estado e à esquerda do prefeito João Campos (PSB). E Túlio não preenche estes dois pré-requisitos. Tanto eu quanto Túlio somos da base do presidente Lula e ele tem feito um bom mandato. Por isso queremos apostar num projeto bom para o Recife”, diz a deputada. Também filiado ao PSOL, o vereador Ivan Moraes não vê a possibilidade de Túlio Gadelha ser o cabeça de chapa da federação. “O PSOL se definiu pela candidatura de Dani e é o único partido que está à esquerda do PSB”, cravou. Pra complicar ainda mais a vida do deputado federal, a primeira suplente da federação é Robeyoncé Lima, filiada ao PSOL. Caso Gadelha decida ser candidato a prefeito do Recife por outro partido, correrá o risco de perder o mandato, já que a suplente poderá recorrer à Justiça Eleitoral para reivindicar a vaga na Câmara Federal.

Limite para estrangeiros

O deputado Waldemar Borges (PSB) apresentou emenda a um projeto do Governo sobre questões administrativas, mas que trata de outro assunto. Quer limitar em 49% a participação de capital estrangeiro nas estatais de Pernambuco. “A empresa não pode ficar refém dos estrangeiros”, avisa. Waldemar diz que no Ceará já é assim.

Haja emendas!

Ficou para hoje a votação de emendas parlamentares de vereadores de Ipojuca, garantindo mais de R$ 5 milhões para uma associação do distrito de Nossa Senhora do Ó. Inicialmente, a intenção era fazer o repasse para uma entidade do Recife.

Ideia fixa no PT

Quando se pergunta a qualquer petista se o partido insistirá na vice do prefeito João Campos (PSB), a resposta é “sim”, que vem seguida logo com: “Senão o PT lança candidato e a eleição vai para 2º turno”. E quem seria? “Até eu quero”, é outra resposta.

Tudo na paz!

Ontem, o clima entre a deputada Débora Almeida (PSDB) era bem diferente com o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB). Até agradeceu a ele pela aprovação do orçamento do Estado. Nem lembrava a Débora que reclamou da falta de respeito de Álvaro em relação a ela, dias atrás. Perguntada sobre a emenda de R$ 1,1 bilhão, disse: “É mais dinheiro, né?”.

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