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Cúpula do PSDB decide convocar encontro nacional em junho para confirmar fusão com Podemos

Foto: Divulgação/PSDB

Do G1

A executiva nacional do PSDB convocou, em votação unânime, nesta terça-feira (29) uma convenção nacional para confirmar a fusão da sigla com o Podemos. O encontro deverá ocorrer em junho.  A fusão, que também terá de ser aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dará origem a um novo partido — por ora, chamado de “PSDB+Podemos”.

Órgão supremo do PSDB, a convenção nacional tem a prerrogativa de aprovar ou rejeitar propostas de fusão. No encontro, podem votar: membros do diretório nacional, delegados estaduais e tucanos do Congresso Nacional. A expectativa de dirigentes dos partidos é que o Podemos também convoque uma convenção para junho. As legendas só poderão dar entrada no registro do novo partido, junto ao TSE, depois destas etapas.

Pormenores da nova sigla serão discutidos ao longo de todo o mês de maio. A partir dos próximos dias, caberá a uma comissão consolidar a futura imagem da legenda.

O colegiado, que será formado por dirigentes atuais do PSDB e do Podemos, decidirá o nome definitivo e a marca do novo partido. Também vai estabelecer as divisões de comando, além do número, do mascote, do estatuto e do programa partidário da nova sigla.

Membros das cúpulas dos partidos afirmam que as decisões levarão em conta manifestações de correligionários e dados de pesquisas qualitativas, que serão encomendadas pelo novo partido.

Juntos, os partidos podem chegar a ter a sétima maior bancada da Câmara, em números atuais, com 28 deputados.

“Podem”, neste caso, porque a Justiça Eleitoral permite que deputados migrem para outras siglas sem punição em cenários como esse, de fusão do partido de origem.

No Senado, a fusão pode ser a quarta maior bancada da Casa, com 7 senadores. Com esse número, ficaria empatado com o União Brasil.

O presidente do Instituto Teotônio Vilela — entidade mantida pelo PSDB —, deputado Aécio Neves (MG), afirma que a fusão representará um projeto de centro.

O “PSDB+Podemos” deverá ter direito, em 2026, à 6ª maior fatia de recursos públicospara financiamento de campanha. A distribuição dos recursos levará em conta a soma do resultado eleitoral obtido pelas siglas em 2022 e não será influenciado pela saída de deputados federais com o processo de fusão (entenda mais abaixo).

Em números atuais, a nova sigla terá:

  • 28 deputados federais — sétima maior bancada da Câmara
  • sete senadores — quarta maior força dentro do Senado
  • sétimo maior número de prefeitos em todo o país, com 401 prefeituras
  • três governadores
  • R$ 384,6 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — 6ª maior fatia do Fundão
  • R$ 77 milhões em fundo partidário (números de 2024) — 8º maior volume de dinheiro

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