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Brasil e Egito assinam acordos sobre ciência e exportação de carne

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Do Correio Braziliense

Os governos do Brasil e do Egito assinaram nesta quinta-feira (15/2) dois acordos de cooperação no Cairo. Um dos documentos prevê a realização conjunta de pesquisas científicas, intercâmbios para pesquisadores e estudantes, troca de informações e organização conjunta de eventos e seminários. Já o outro acordo reduz a burocracia para exportação de carnes suínas, bovinas e de aves do Brasil.

Os pactos foram firmados após reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Abdel Fattah Al-Sisi, do Egito. Também participaram da solenidade a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, e o embaixador do Brasil no Cairo, Paulino Franco de Carvalho Neto.

“Assinamos, nesta visita, importantes acordos nas áreas de ciência e tecnologia e agricultura, que contribuirão para o desenvolvimento de áreas estratégicas”, resumiu o petista.

Ele citou ainda que um outro acordo firmado no setor aéreo vai permitir voos diretos entre Brasil e Egito. Al-Sisi, por sua vez, externou a vontade de estreitar as relações com o Brasil também nas áreas econômica e cultural.

O ato assinado pela ministra Luciana Santos inclui um compromisso para incentivar a cooperação entre Brasil e Egito por meio de universidades, empresas do setor privado, centros de pesquisa e agências governamentais.

Pré-listagem

Já o acordo para exportação de carnes inclui a chamada “pré-listagem”, ou seja, reconhecimento prévio da segurança dos produtos brasileiros. Sem o ato, as empresas exportadoras têm que renovar periodicamente sua licença de exportação para o Egito, o que exige a presença de auditores egípcios na instalação. O processo é considerado caro e burocrático para as empresas brasileiras.

A partir de agora, as certificações emitidas pelo governo brasileiro serão reconhecidas pelo Egito, e o país terá direito de visitar as instalações brasileiras sempre que achar pertinente para checar o cumprimento dos requisitos sanitários.

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1 comentários

Um comentário

  1. JÁ se sabe que NÃO será negociar a liberação do refém brasileiro, pare nao haver engano, em diversos pronunciamentos e posicionamentos, são a favor aos dos ataques terroristas e mantem prisioneiros, então porque faria intervenção a favor de cidadão brasileiro.

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