Foto: Blog Dantas Barreto
O bloco formado pelo PP, PRD, UB, MDB, Solidariedade e PSDB na Assembleia Legislativa de Pernambuco está sendo desfeito, em meio às negociações para composição das comissões permanentes. No dia 3 de fevereiro, os deputados retornam ao trabalho e o objetivo destes partidos é garantir que os aliados do Governo Raquel Lyra ocupem mais espaços.
Kaio Maniçoba (PP) admite que “o blocão não funcionou”. “Inicialmente, fizemos um bloco com o Republicanos, mas quando esse partido saiu, perdemos uma vaga na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça. Depois formou-se o blocão com seis partidos, na expectativa de que a base do Governo ganhasse mais espaços e isso não aconteceu”, relatou o deputado.
De acordo com Kaio, os partidos estão conversando entre si para avaliar qual será a melhor alternativa. “Do jeito que estava poderíamos perder mais vagas. Dividindo os partidos em mais blocos, poderemos ocupar mais vagas nas comissões com deputados da base do Governo”, ressaltou.
Presidente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte defende a estratégia adotada. “A saída do bloco foi para garantir mais representatividade do Governo nas comissões, porque essa formação não acrescentou nada. O PP poderá ficar só ou formar um bloco com outro partido”, afirmou.
A base governista quer evitar o que ocorreu na eleição da Mesa Diretora, realizada em dezembro de 2024. A partir do dia 3 de fevereiro, dos sete integrantes da direção da Assembleia, cinco fazem oposição a Raquel Lyra (PSDB). Os parlamentares querem garantir maioria e presidências pelos menos nas três principais comissões: CCLJ, Finanças e Administração.