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Arma virou discurso

Praticamente todas as pesquisas, quando são divulgadas, independente do município, a área apontada como mais deficiente é a saúde. Quer seja por falta de médicos ou remédios. No entanto, uma das propostas que mais se ouve e mais se questiona é sobre a possibilidade de armar as guardas municipais. Um pleito antigo da categoria, que não se sente segura nas abordagens que faz diariamente. Até candidatos de esquerda, que geralmente rejeitam essa ideia, admitem criar, pelo menos, um batalhão armado para auxiliar as forças policiais de Pernambuco. Ou seja, o tema violência nos centros urbanos vem sendo mote de campanha, apesar de o Governo do Estado afirmar, todos os meses, que os índices de criminalidade estão caindo. A expectativa é a mesma para setembro. Se há redução, a chamada sensação de segurança ainda não é percebida pelos moradores dos municípios. E isso vem motivando os candidatos e as candidatas às prefeituras insistirem que irão armar as guardas. Mas esse mesmo pessoal admite que não basta armar, se não houver um trabalho amplo junto à parcela da população mais suscetível a entrar na vida do crime. Todo candidato fala em geração de empregos, capacitação de jovens, apoio na área social, ampliar a rede de ensino para garantir educação e um futuro melhor. Em todas as campanhas eleitorais as promessas são as mesmas. Quem está no poder garante que fez a sua parte. Quem é de oposição diz que a juventude é formada por “nem nem”: nem trabalha e nem estuda. Mas como a cada pleito a esperança se renova, resta aos eleitores torcerem para que as promessas se tornem, não só realidade, como surtam efeitos, se possível, a curto prazo. A população quer se sentir segura nas ruas. Por conta disso, a proposta de armar a Guarda Municipal vingou em 2024 como se o resultado for sentido da noite para o dia. E não é bem assim.

Reajustes na pauta de amanhã

Os reajustes salariais das últimas categorias de servidores estaduais serão votados amanhã, na Assembleia Legislativa, inclusive dos policiais civis, que aceitaram a proposta do Governo Raquel Lyra, depois de fazer muito barulho. A aprovação no Legislativo foi adiada em uma semana, devido ao falecimento do deputado estadual José Patriota, ocorrido na segunda-feira passada.

Trabalho reduzido

A demora para os reajustes entrarem na pauta do plenário também se dá porque as comissões de Constituição, Legislação e Justiça, de Finanças e Administração ainda irão apreciar os projetos. Por conta das eleições municipais, os deputados comparecem à Alepe apenas nas terças-feiras.

Maratona de sabatinas

Hoje e amanhã, a Fecomércio promove uma maratona de sabatinas com 11 candidatos a prefeito do Recife, Olinda e Jaboatão. Os comerciantes querem saber o que há nos programas de governo que atendam ao setor e para o desenvolvimento da economia dos municípios.

Economia no consumo e de recursos

A decisão de voltar a ter horário de verão, no próximo mês, está sob estudo e o parecer técnico será apresentado ao presidente Lula, para a decisão final. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) calcula uma redução de 2,9% na demanda energia elétrica e economia de quase R$ 400 milhões, no período entre outubro deste ano e fevereiro de 2025. Os brasileiros é que não gostam muito da ideia.

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1 comentários

Um comentário

  1. Importante é lembrar que armar guardas municipais envolve muitos perigos, começando de a maioria de feridos e vítimas desse armamento ser da mesma parcela que reclama de PMs, incluindo inocentes. Ainda mais que a “qualificação” das guardas municipais ainda é inferior à deficiente de PMs, militarista e com práticas muitas vezes contra a cidadania. Por fim, ainda há a possibilidade nada positiva da manipulação dessa nova força armada por prefeitos, especialmente no Interior, onde já houve o histórico do “coronelismo”.

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