Foto: Arquivo
Do Diario de Pernambuco
Mais um capítulo da novela do Arco Metropolitano, projeto de infraestrutura que é prometido há anos para desafogar o contorno urbano da BR-101 no Grande Recife e a logística entre os polos industriais do Estado. O Governo de Pernambuco lançou, nesta sexta (7), um edital para a contratação de uma empresa de consultoria ambiental para o projeto. A ideia é adequar o plano, diante de exigências ambientais, evitando, assim, possíveis questionamentos.
No passo anterior, em dezembro de 2024, o Estado anunciou o edital de licitação para o Trecho Sul, conhecido como Segmento Dois, compreendido entre Moreno e a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
Serão investidos R$ 744 milhões do Governo do Estado para o início da obra, que está prevista para começar em abril e ser finalizada até dezembro de 2026.
Edital
Publicado no Diário Oficial do Executivo pela Secretaria de Administração, edital tem como meta a elaboração dos estudos e projetos complementares do componente ambiental do trecho Sul do Arco Metropolitano. Isso contempla o Lote 2, com extensão de 45,72 quilômetros. Ele liga a BR-408, em Paudalho, à BR-101 Sul, no Cabo.
No Diário Oficial, o Governo publicou o aviso de abertura do Processo N°3445.2025. O objeto é a “contratação de uma empresa de consultoria de engenharia para elaboração de estudos complementares do componente ambiental do Arco Metropolitano”.
O valor máximo estimado é de R.269.312. A entrega das propostas vai até 4 de abril deste ano, mesmo dia da abertura do certame.
O edital na íntegra está disponível no site www.compras.gov.br, onde será processado o certame, podendo também ser acessado através do site www.pncp.gov.br.
Justificativa
Por meio de nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE) informou que o projeto executivo do Arco Metropolitano Sul foi aprovado pelo DER-PE e “é suficiente para a execução da obra, que encontra-se em processo de licitação”.
No entanto, disse o departamento, “para atender às exigências das normas ambientais vigentes, é necessário a realização de um estudo complementar, denominado Componente Ambiental”.
O DER disse, ainda, que esse estudo inclui, entre outros produtos, itens para o cumprimento dos requisitos estipulados pela CPRH como condicionantes da licença prévia.
“Assim, o objetivo deste estudo é garantir a conformidade com a legislação ambiental aplicável ao empreendimento, promovendo o desenvolvimento da infraestrutura de forma sustentável, minimizando os impactos ambientais e implementando as compensações necessárias, sempre com foco na preservação do meio ambiente e na sustentabilidade do nosso planeta para as futuras gerações”, acrescentou.