Foto: Reprodução
Com informações do Metrópoles e do Correio Braziliense
Após um homem se explodir nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF),na noite desta quarta-feira (13/11), a Polícia Militar do Distrito Federal deu início a uma varredura no local, por “risco de novas explosões”. As vias N2 e S2 da Esplanada foram interditadas, assim como a Praça dos Três Poderes e a própria Suprema Corte.
O dono do carro modelo Kia Shuma é o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele deixou os filhos onde morava, em Rio do Sul (SC), após brigas familiares e seguiu para Brasília (DF), perdendo o contato com parentes.
Isso é o que conta o filho adotivo de Francisco, o também chaveiro Guilherme Antônio, que falou com o Metrópoles. “Ele tinha uns problemas pessoais com a minha mãe e estava muito abalado com a situação, e ele viajou. Foi só isso que ele falou. Ele só queria viajar. A intenção dele era ir para o Chile”, conta Guilherme.
Francisco Wanderley usava uma roupa em alusão ao personagem “Coringa”, palhaço que interpreta um psicopata assassino. Com o apelido de Tiu França, ele foi candidato, pelo Partido Liberal (PL), ao cargo de vereador do município de Rio do Sul (SC).
De acordo com testemunhas ouvidas pelo Correio, Francisco morreu após arremessar um explosivo na estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele teria jogado duas bombas, mas foi atingido por uma delas.