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A última mensagem do papa Francisco: ‘A paz é possível’

Foto: Reuters

Do Correio Braziliense

O Vaticano anunciou nesta segunda-feira (21/04) a morte do Papa Francisco. No domingo (20/40), o pontífice participou das celebrações de Páscoa na Praça de São Pedro. Ele disse algumas breves frases, mas teve sua tradicional mensagem de Páscoa lida por um clérigo assistente na sacada da Basílica de São Pedro.

No texto, Francisco lembrou de diversos conflitos que acontecem pelo mundo e destacou que “a paz é possível”.

Ao lembrar da Páscoa — data que marca a ressurreição de Jesus Cristo — o papa disse que “o amor triunfou sobre o ódio, a luz sobre as trevas e a verdade sobre a falsidade”.

“O perdão triunfou sobre a vingança. O mal não desapareceu da história; permanecerá até o fim, mas não tem mais predomínio; não tem mais poder sobre aqueles que aceitam a graça deste dia.”

Num outro trecho, o papa observou “a grande sede de morte, de matar” que “testemunhamos todos os dias nos muitos conflitos que assolam as diferentes partes do nosso mundo”.

“Quanta violência vemos, muitas vezes até mesmo dentro das famílias, dirigida contra mulheres e crianças! Quanto desprezo é, por vezes, despertado para com os vulneráveis, os marginalizados e os migrantes.”

“Neste dia, gostaria que todos nós renovássemos a esperança e renovássemos a nossa confiança nos outros, incluindo aqueles que são diferentes de nós, ou que vêm de terras distantes, trazendo costumes, modos de vida e ideias desconhecidos! Pois todos somos filhos de Deus.”

“Gostaria que renovássemos a nossa esperança de que a paz é possível”, escreveu o papa.

O papa também expressou “proximidade aos sofrimentos dos cristãos na Palestina e em Israel e a todo o povo israelense e palestino”.

“O crescente clima de antissemitismo em todo o mundo é preocupante. Mas, ao mesmo tempo, penso no povo de Gaza, e na sua comunidade cristã em particular, onde o terrível conflito continua a causar morte e destruição e a criar uma situação humanitária dramática e deplorável.”

“Apelo às partes em conflito: declarem um cessar-fogo, libertem os reféns e venham em auxílio de um povo faminto que aspira a um futuro de paz”, pediu Francisco.

O papa também pediu orações “pelas comunidades cristãs no Líbano e na Síria, que atualmente passam por uma delicada transição em sua história”.

“Elas aspiram à estabilidade e à participação na vida de suas respectivas nações. Exorto toda a Igreja a manter os cristãos do amado. Oriente Médio, em seus pensamentos e orações.”

“Penso também, em particular, no povo do Iêmen, que vive uma das crises humanitárias mais graves e prolongadas do mundo devido à guerra, e convido todos a encontrarem soluções por meio de um diálogo construtivo.”

Francisco também pediu que “Cristo ressuscitado conceda à Ucrânia, devastada pela guerra, o dom pascal da paz e incentive todas as partes envolvidas a prosseguirem seus esforços visando a alcançar uma paz justa e duradoura”.

Ele ainda lembrou dos conflitos no sul do Cáucaso. “Rezemos para que um acordo de paz definitivo entre a Armênia e o Azerbaijão seja assinado e implementado em breve, levando à tão esperada reconciliação na região”, comentou ele.

“Que a luz da Páscoa inspire esforços para promover a harmonia nos Bálcãs Ocidentais e apoie os líderes políticos em seus esforços para aliviar tensões e crises e, juntamente com seus países parceiros na região, rejeitar ações perigosas e desestabilizadoras.”

Francisco também mencionou a África, especialmente na República Democrática do Congo, no Sudão e no Sudão do Sul.

“Que Ele [Jesus Cristo] sustente aqueles que sofrem com as tensões no Sahel, no Chifre da África e na região dos Grandes Lagos, bem como os cristãos que, em muitos lugares, não podem professar livremente sua fé.”

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