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Vespeiro na Alepe

Foto: Blog Dantas Barreto

As aprovações do reajuste salarial dos professores da rede estadual, de Moshe Dayan para presidir a Adagro e novos cargos no TCE, que aconteceram ontem na Assembleia Legislativa, foi uma trégua faz-de-conta entre o Governo Raquel Lyra e a oposição. Se estivessem na pauta as situações da Adagro e do TCE, a falta de quórum continuaria. A questão é que mexeram num vespeiro. No momento em que entrou em jogo o reajuste dos professores, não tinha como esticar mais a corda. A base governista compareceu e os outros projetos foram aprovados. Líder da oposição, Diogo Moraes (PSB) disse que o Palácio teve que autorizar, mas que o projeto poderia ter sido aprovado sem tanta polêmica. Agora continuam as celeumas quanto à sabatina com o administrador de Fernando de Noronha e o empréstimo de R$ 1,5 bilhão, ainda sem prazos para chegarem ao plenário. O relator do projeto na CCLJ, deputado Waldemar Borges (PSB), diz que são muitos dados sobre os empréstimos anteriores que o Governo encaminhou como resposta ao pedido de informação. Já foram autorizados R$ 9,2 bilhões em operações de crédito. Entre os governistas, a avaliação é que não há razão para tanta demora para votar o empréstimo. “São 81 dias! Se têm dúvidas, convoquem uma audiência pública com os secretários. Vou propor novamente. A oposição é contra o empréstimo porque não quer que a governadora tenha dinheiro para fazer o que não fizeram em 16 anos. Quero que coloquem em votação no plenário para ver quem é contra. Falta coragem para se posicionarem “, disparou a deputada Débora Almeida (PSDB).

Bolsonarista ovacionado

O deputado Alberto Feitosa (PL) foi ovacionado pelos professores quando entrou no plenário. Foi o 25º e garantiu quórum. João Paulo (PT) disse que ficou surpreso ao ver um bolsonarista ser aplaudido pelos sindicalistas. Feitosa disse que pauta do reajuste salarial não é ideológica e por isso defendeu que o projeto fosse votado.

Mendonça contra

Apesar do acordo que está sendo firmado no Congresso Nacional para o Governo Lula fechar as contas no final do ano, o deputado Mendonça Filho (UB) diz que votará contra a cobrança do imposto sobre LCI e LCA. “Encarece os créditos imobiliário e agrícola”, alerta.

Sem intimidação

Jair Bolsonaro (PL) acompanhou in loco o depoimento do seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid no STF. Procurou demonstrar tranquilidade, embora admitindo que ninguém quer ser réu. Apesar da sua presença, Cid não se intimidou e falou o que sabia da tentativa de golpe.

MST cobra reforma agrária

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, vai a Goiana amanhã para anunciar conquistas na reforma agrária. Porém, o MST considera que está a passos lentos. A deputada Rosa Amorim (PT) diz que o Movimento vem criticando o Governo Lula e o MDA “sobre a falta de celeridade no avanço da reforma agrária no País”.

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