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Túlio diz que apoia Dani, mas participação na campanha depende do Psol

O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede) concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (22), e avisou que apoia a candidatura da deputada estadual Dani Portela (Psol) à Prefeitura do Recife, mas só se engajará à campanha se ela tomar a iniciativa de procurá-lo. A candidatura foi homologada, no último sábado, com Alice Gabino (Rede) na vice. Túlio esclareceu que não participou da convenção municipal porque as cartas estavam marcadas e ele sabia que não venceria. O resultado foi de 29 votos para Dani e 21 para o deputado.

“Até a convenção, dissemos que não havia definição de candidatura, que só passou a existir depois da convenção. Eu reconhecia a candidatura de Dani Portela, uma mulher negra e que tem um mandato combativo. Entrei na disputa, coloquei minhas ideias, venci nas instâncias partidárias nacional, estadual e municipal, mas o Psol é maior que a Rede e tem legitimidade de decidir, e reconheço a importância da candidatura de Dani”, disse o deputado.

Ao ser questionado sobre como será a sua participação na campanha eleitoral, Túlio Gadêlha deixou em aberto. “Minha participação vai depender do Psol, que não acolheu os candidatos a vereador da Rede. Os 11 se queixaram de que não foram acolhidos, mas serão candidatos”, contou. E acrescentou que espera ser procurado por Dani Portela: “Todo candidato a prefeito, majoritário, tem que dialogar. Toda relação pode ser reconstruída”.

Túlio disse que tentou convencer o Psol a realizar uma escolha justa. Admitiu que, pelo estatuto da federação, o Psol teria direito à maioria dos delegados, porque em 2020 o partido somou 36 mil votos no Recife, enquanto a Rede obteve apenas 600.

No entanto, lembrou que naquele ano ele era filiado ao PDT e só em 2022 disputou o mandato de deputado federal pela Rede. “Nosso partido teve 200 mil votos e o Psol 201 mil. Minha proposta era que houvesse uma prévia com os filiados, ou 50% dos delegados para cada partido ou fossem feitas pesquisas. E Dani não aceitou”, relatou o deputado. Ele recorreu à direção nacional, que decidiu a divisão com 55% dos delegados para o Psol e 45% para a Rede. “Por isso, não fazia sentido a minha participação numa convenção com cartas marcadas”, enfatizou.

RAQUEL

Na opinião de Túlio, a federação Psol/Rede no plano nacional tem uma forma de dialogar mais ampla, enquanto em Pernambuco o Psol é mais radical do ponto de vista de extrema esquerda. Por isso, segundo ele, os psolistas não entendem a sua aproximação com a governadora Raquel Lyra (PSDB).

“Em 2022, apoiei João Arnaldo, do Psol, e no segundo turno tive que escolher a candidata mais preparada. Não faço parte do Governo de Raquel Lyra e não tive o apoio dela na minha pré-campanha, mas temos que ter uma boa relação para reeleger o presidente Lula”, explicou.

O deputado disse que ajudou a construir a aproximação entre Raquel e o presidente Lula e acha que, antes de 2026, a governadora poderá se filiar a um partido da base do presidente. “Acho possível que, antes de 2026, Raquel vai se aproximar. Raquel na base de Lula é um reforço formidável. Acredito que ela não fica no PSDB. Aposto no PSD, que está na base de Lula e é o partido com maior número de prefeito no Brasil”, assinalou.

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