Foto: Divulgação/Sinpol
Os policiais civis rejeitaram, na noite desta terça-feira (2), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado. Além de não concordarem, também aprovaram uma paralisação de 24 horas amanhã, durante a Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Sinpol. Dia 11, haverá caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, quando serão entregues todos os Programas de Jornadas Extras da Segurança (PJES).
Os delegados também já haviam rejeitado o aumento oferecido, na Mesa de Negociação, no entanto o Governo pediu que a Adeppe leve a proposta à categoria, na assembleia marcada para a próxima terça-feira.
Em nota divulgada à imprensa, o Governo do Estado propôs “recomposição salarial para o quadriênio 2023/2026, de forma que nenhum servidor receberá ganhos inferiores à inflação no período, perfazendo em média, reajustes na ordem de 20%”.
De acordo com o Governo, “a sugestão apresentada contempla todos os níveis de carreira dos servidores envolvidos, com reajustes lineares e adequação dos intervalos da Grade Salarial do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS)”.
Tanto os policiais civis quanto os delegados avaliam que esse índice de 20% até 2026 poderá apenas repor a inflação do período, sem que haja qualquer ganho financeiro. Para o presidente da Adeppe, Diogo Victor, o ideal é que o Governo ofereça o IPCA do quadriênio e, pelo menos, mais 2% de ganho.
Como ainda não há possibilidade de acordo, o reajuste salarial para os policiais civis e delegados deve ficar para ser aprovado depois do recesso parlamentar. A não ser que haja convocação extraordinária dos deputados estaduais, neste mês de julho. O Governo precisa enviar projeto de lei à Assembleia Legislativa.