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Silvio Filho avalia que Tarcísio disputa a reeleição em SP e que Bolsonaro não abrirá mão do legado

Foto: Rafael Vieira/DP

Apesar de o Republicanos integrar o Governo Lula, o governador Tarcísio de Freitas é pré-candidato à Presidência da República, mas no próprio partido há quem avalie que ele tentará a reeleição em São Paulo. Nesta sexta-feira (19), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que já ouviu de Tarcísio que a intenção é essa. Além disso, observou que qualquer candidato de centro seria o fim do legado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O governador Tarcísio de Freitas deu uma declaração pública no estado de São Paulo de que não seria candidato à Presidência da República e, sim, à reeleição. Meu sentimento é que ele disputará a reeleição. Todas as vezes que estive conversando com ele, me colocou isso. Todas as principais obras dele demoram 4, 5, 6 anos. Ele tem tempo, idade e precisa de mais ações no estado de São Paulo. Acho que ele tem tempo para disputar a Presidência. Ele tem me colocado que é candidato à reeleição”, declarou Silvio Filho, no Recife.

O ministro também fez uma avaliação sobre o cenário em que Jair Bolsonaro não iria perder espaço na política, caso não tenha alguém da família concorrendo ao Palácio do Planalto, nas eleições de 2026.

“Acho que a candidatura de Tarcísio e dos governadores Romeu Zema, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado, qualquer candidatura apresentada pelo centro, não sendo um bolsonarista, não sendo um Bolsonaro, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, se a família não tiver candidato, na minha opinião será o arquivamento do bolsonarismo no Brasil. É isso que Bolsonaro quer? Arquivar o seu legado? Hoje existem dois líderes do Brasil, o ex-presidente Bolsonaro e o presidente Lula. Não sei se Bolsonaro está disposto a entregar esse patrimônio eleitoral que ele construiu no Brasil e o bolsonarismo ser arquivado”, falou o ministro.

VOTAÇÕES NA CÂMARA

Silvio Costa Filho voltou a se posicionar contra a aprovação da PEC da Blindagem e o trâmite em caráter de urgência do projeto de lei da anistia, na Câmara Federal. Ele é deputado licenciado e reafirmou que, se estivesse exercendo o mandato, votaria contra as duas questões. No entanto, reconhece que o presidente do Legislativo, Hugo Motta (Republicanos-PB), teria de respeitar as demandas dos partidos.

“O presidente Hugo Mota tem que respeitar os líderes e a condução de cada partido. Como presidente da Câmara, ele está ali para pautar aquilo que é demandado pela direita, pela esquerda e pelos partidos de centro. Se eu estivesse na Câmara Federal exercendo o mandato, votaria contra anistia e essa PEC da Blindagem. Acho um retrocesso ruim para o Brasil que tem pautas muito mais importantes nas áreas econômica e social, do que a gente está tratando de temas como esse”, disse Silvio.

A respeito da bancada do Republicanos, que em sua maioria votou a favor das duas pautas, Sílvio Costa Filho disse que respeita. O ministro, contudo, fez a ressalva de que o “Republicanos é um dos partidos que mais votaram com o governo do presidente Lula nas pautas econômicas e sociais”. “Nosso papel é ajudar nas votações e fazer com que a gente efetivamente avance nessa agenda de desenvolvimento do Brasil”, acrescentou.

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