Os eleitores de Olinda têm uma semana para escolher quem ocupará a Prefeitura, a partir de 1º de janeiro de 2025, numa eleição muito concorrida, desde o primeiro turno. O vereador Vinicius Castello (PT), que aparecia disputando o segundo lugar, surgiu na liderança, enquanto a ex-secretária Mirella Almeida (PSD), que estava na frente, terminou atrás do petista. Agora, são estes dois as alternativas dos olindenses. E como esta última semana é a chamada reta final, as duas campanhas jogarão as cartas derradeiras para atrair quem votou nos candidatos adversários ou estão indecisos. É torcer para que o nível não descambe. Na semana passada, o pessoal de Mirella se valeu de mensagens antigas publicadas por Vinicius, nas redes sociais, para atingi-lo. Não houve divulgação de pesquisas nesse período, por isso ainda não dá para avaliar o impacto. A candidata governista perdeu apoios de partidos, como Avante e Agir, mas também não é possível mensurar se houve prejuízo em termos de votos. Quem agiu nessa articulação foi o prefeito do Recife, João Campos (PSB). O socialista, inclusive, vem ajudando Vinicius no que pode. Outra aposta do candidato do PT é o apoio do presidente Lula, que gravou um vídeo pedindo voto para o correligionário. Nessa sexta-feira, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, caminhou com Castello. Neste sábado, ele contará com as presenças dos ministros Alexandre Padilha e Luciana Santos e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Mirella Almeida, por sua vez, tem recebido apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB), com quem faz caminhada neste sábado.
Acirramento em Paulista
Em Paulista, a disputa é um clássico entre o
PSDB de Severino Ramos, com apoio de Raquel Lyra (PSDB), e o deputado Júnior Matuto (PSB), que tem João Campos (PSB) ao seu lado. O cenário político na cidade vivencia troca troca de apoios, acusações e guerra de narrativas. A semana promete ser agitada em Paulista, à caça de votos.
Período de paz no UB
O deputado estadual Edson Vieira diz que acompanha à distância o imbróglio no União Brasil, que resultou na intervenção da Executiva Nacional em Pernambuco. Mas acredita que o partido deverá passar por um período de pacificação, para chegar em 2026 fortalecido.
Janja reprovada
Pesquisa divulgada pelo PoderData, nessa sexta-feira, aponta que 49% dos eleitores do presidente Lula (PT) reprovam a participação da primeira-dama Janja, nas decisões do Governo. Outros 30% aprovam e 22% não souberam responder. Janja gera controvérsia.
Ideologia do prefeito é Belô
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), disse que, se for reeleito, apoiará para presidente da República quem for melhor para a capital de Minas Gerais. Ele é grato ao presidente Lula (PT), mas o dirigente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tem simpatia pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep).