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Relator da PEC da Segurança Pública, Mendonça Filho sugere mudança no texto

Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Após audiência pública com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o relator da comissão especial da PEC da Segurança Pública (PEC 18/25), deputado Mendonça Filho (União-PE), apresentou plano de trabalho no qual já sugere várias mudanças no texto.

“O texto proposto é absolutamente insuficiente. Ele está muito distante daquilo que espera a sociedade brasileira”, disse. “A ideia é buscar o redesenho da estrutura de segurança pública no Brasil, tentar consolidar um sistema mais integrado e eficaz, sem vender ilusões para a população tão massacrada pela violência e pela insegurança”, afirmou o relator da PEC, deputado Mendonça Filho (União).

O parlamentar destacou que os trabalhos da Comissão Especial da PEC da Segurança serão pautados na discussão e análise do objeto da PEC em seu estado atual, dos problemas diagnosticados e dos desafios possivelmente negligenciados.

Mendonça adiantou que quer construir, a partir de um debate amplo e democrático, um diagnóstico robusto para propor soluções constitucionais, que aprimorem a segurança pública no país.O plano de trabalho prevê uma série de encontros entre setembro e novembro. A abertura ocorre nesta terça-feira com o Ministro Ricardo Lewandowski (16/09) e, ainda este mês, debates sobre crime organizado, transnacionalidade e investigação técnica.
Em outubro serão feitas discussões sobre sistema penitenciário, inteligência, governança e integração federativa. Em novembro serão f eitos encontros com governadores e prefeitos. A consolidação do parecer final está prevista para 18 de novembro.

Entre as alterações sugeridas estão:

  • permissão para que a Polícia Militar realize investigações preliminares;
  • possibilidade de execução de pena de prisão antes do trânsito em julgado;
  • definição de critérios para que a guarda municipal tenha atribuições de segurança urbana;
  • endurecimento da progressão de regime para líderes de organizações criminosas;
  • criação de normas mínimas para o uso diferenciado da força policial na retomada de territórios ocupados por organizações criminosas.

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