As federações viraram uma alternativa para os partidos políticos pequenos e até mesmo para aqueles tiveram tamanho, mas que vêm definhando ao longo do tempo. A mais nova tentativa de junção em nome da sobrevivência envolve o PSDB, Cidadania e Solidariedade. Nesta sexta-feira (31), a Coluna do Estadão revelou que a maior dificuldade para essa união está em Pernambuco porque a ex-deputada Marília Arraes, que é uma das principais lideranças do Solidariedade, na aceita dividir o mesmo espaço com a governadora Raquel Lyra (PSDB). E o mesmo deve pensar Raquel.
As duas se enfrentaram no 2º turno das eleições para o Governo e o clima foi pesado. Marília vez por outra faz críticas à gestão da tucana. Além disso, a ex-deputada fez as pazes com o primo, o prefeito João Campos (PSB), possível adversário de Raquel em 2026.
Mas como a criação de uma federação é determinada por uma decisão nacional e se o único empecilho for a questão pernambucana, é bem possível que seja sacramentada. E nesse caso uma das duas teria que trocar de partido. Raquel Lyra tem alternativa, a exemplo do PSD. Mas a federação perderia o Governo de um dos principais estados do País. Isso pode pesar na balança.
