Os partidos já estão planejando as suas chapas de deputado estadual e federal para as eleições de 2026 e, ontem, o presidente nacional do PSB e pré-candidato a governador, João Campos, foi questionado a respeito das “perdas” de três parlamentares eleitos no seu partido para a Assembleia Legislativa e se pretende chamá-los de volta. Waldemar Borges filiou-se ao MDB, Júnior Matuto migrou para o PRD e Diogo Moraes agora é do PSDB. As trocas-surpresas ocorreram na articulação para a oposição ficar com a maioria, presidência e relatoria na CPI da Publicidade. A jogada, pelo que se vê, caiu por terra devido às ações judiciais e hoje não se fala mais em CPI. Quanto ao futuro de Waldemar, Matuto e Diogo, o presidente do PSB disse: “São três deputados de grande valor e eles, com certeza, saberão o melhor caminho a seguir. Inclusive o caminho do partido que foram eleitos. Vai ser uma decisão conjunta com eles, não vai ser imposta por ninguém”. Campos saiu pela tangente ao falar da articulação. “Tem uma jogada que você faz mudança de bloco, de liderança de partido. Eu não sei os detalhes dessa composição, mas acredito que foi uma construção feita pela bancada, pela presidência dos partidos, presidência da Assembleia e que é esse o jogo do parlamento. Eu fui deputado, então a dinâmica do parlamento é muito própria, muito particular, é uma construção interna da casa”, desconversou. Em 2022, o PSB elegeu 13 estaduais. Além dos três já citados, Jarbas Filho voltou ao MDB após ser eleito.
Salazar e a chapa do MDB
O vereador Samuel Salazar disputará mandato de deputado federal, no próximo ano, e ficará com a missão de montar a chapa do MDB. Ele está certo de que Iza Arruda será reeleita e quer brigar pela segunda vaga. A chapa de vereador no Recife, em 2024, Salazar articulou bem. Agora pretende manter o know how.
Victor afaga equipe
No almoço oferecido pela Ademi-PE e Sinduscon a João Campos, Victor Marques (PCdoB) foi apresentado como vice-prefeito e futuro prefeito. Na sua fala, ele destacou a autonomia, capacidade e a vontade de juntar esforços que a equipe tem para reduzir as desigualdades.
Conotação política
O combate ao crime organizado que resultou em mais de 60 mortes no Rio de Janeiro, ontem, terminou ganhando conotação política. O governador Cláudio Castro é do PL e afirmou que não teve o pedido por blindados atendido. A reação do Governo Lula foi imediata para desmentir.
Ato em defesa do Sassepe
No dia em que reassumirá o cargo, a governadora Raquel Lyra (PSD) terá pela frente, hoje, um protesto de sindicatos dos servidores de Pernambuco. O “Faixaço” visa cobrar uma solução para o Sassepe, que vive numa eterna crise financeira e estrutural, comprometendo o atendimento aos pacientes. O ato está marcado para o meio-dia, em frente ao Centro de Convenções.