Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou balanço dos quase três meses que está no cargo. Nas suas contas, foram 75 proposições aprovadas, entre as quais o Projeto de Lei da Reciprocidade, que trata de medidas de igualdade tributária entre empresas nacionais e estrangeiras; o projeto que criminaliza a manipulação de imagens com uso de Inteligência Artificial durante o período eleitoral; e o PL complementar que estimula a exportação por micro e pequenas empresas brasileiras. Todas foram destacadas pelo próprio Motta. No entanto, o projeto que vem desafiando o presidente, desde quando estava em campanha, é o que propõe a anistia para os manifestantes do 8 de janeiro de 2023. Depois do feriadão da Semana Santa e Dia de Tiradentes, a pressão promete aumentar sobre ele. O novo motivo da bancada do PL é o asilo diplomático concedido à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcón. Ela foi condenada a 15 anos de prisão por corrupção, mas foi autorizada a deixar seu país num avião da FAB com destino a Brasília. “O asilo de uma condenada por corrupção, em um caso diretamente ligado ao Brasil, é um tapa na cara da sociedade que luta contra a impunidade. E, ao mesmo tempo, é uma prova de que para este governo o perdão, a anistia, só vale para aqueles que atacam a democracia da maneira mais sórdida, tirando do povo o que deveria ser do povo”, disparou a deputada federal Adriana Ventura (SP), que é líder do Novo. Hugo Motta será mais cobrado ainda para colocar o projeto em pauta.
Campanha de Jarbas Filho
Aliados do deputado Jarbas Filho avisam que ele vai intensificar a sua campanha para presidente estadual do MDB. Além de conversar com interlocutores, pretende ir às cidades onde há delegados com direito a voto. O partido elegerá o novo diretório em Pernambuco, no dia 24 de maio. O atual presidente Raul Henry também está na disputa, tentando a reeleição.
Transparência
De hoje até 30 de maio, as prefeituras, câmaras municipais, poderes e órgãos autônomos estaduais devem fazer uma avaliação dos seus respectivos portais da transparência. O TCE considera a medida imprescindível para que os sistemas de informação sejam aprimorados.
Dissidentes no PSB
O PSB pode ganhar reforços da Rede, já que a ministra Marina Silva e Heloísa Helena tendem a não conviver no mesmo partido. O grupo de Heloísa venceu a disputa interna e agora comanda nacionalmente a Rede. Por isso, ala de Marina já cogita seguir outro rumo partidário.
Desafio do centro
Prestes a ver o seu partido, o PSDB, se unir ao Podemos por questão de sobrevivência, Aécio Neves disse ao Correio que “a esquerda do Lula, o petismo vai ter sempre 30% históricos. A direita radical também terá sempre seus 20% a 25%, com Bolsonaro ou sem”. “Cabe ao centro conversar com o restante da população, com os 40%, 50%, que foi sempre o eleitor de centro”, acrescentou.