Foto: Blog Dantas Barreto
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco (Sintepe), Ivete Caettano, deixou claro, nesta segunda-feira (9), que não foi convencida pela governadora Raquel Lyra (PSD) na conversa que tiveram, sexta-feira passada, a respeito do empenho do Governo para o reajuste salarial de 6,27% ser aprovado na Assembleia Legislativa. Na reunião convocada pelo presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), a líder sindical disse que tudo foi negociado, mas que a categoria estaria sendo usada para pressionar a oposição a aprovar outros projetos. Neste caso, o empréstimo de R$ 1,5 bilhão que está parado na CCLJ.
Ivete disse que teve a garantia da secretária estadual de Administração, Ana Maraísa, sobre a presença da bancada governista no plenário da Assembleia. No entanto, nas três últimas reuniões plenárias não houve quórum. “Somos uma categoria de pós-graduados. Nem a governadora e nem a Assembleia estão lidando com pessoas que não acompanham a política. Nós acompanhamos a política. Nós sabemos que a bancada do Governo não está comparecendo ao plenário”, ressaltou.
A presidente do Sintepe contou que ligou para a secretária Ana Maraísa e ela “disse que a bancada estava orientada a votar e estaria presente”. “Aqui não tem desinformados, abestalhados e nem bucha de canhão”, desabafou.
Ivete relatou que recebeu a garantia do presidente da Assembleia, Álvaro Porto, e dos presidentes das comissões que o projeto andaria. “Álvaro Porto cumpriu com a sua palavra e colocou na Ordem do Dia. A gente não quer ser manipulado e nem ser massa de manobra para ninguém. Não gostamos de mentira”, disparou.
A sindicalista avalia que “o Governo não está sendo inteligente” e que “Raquel poderia estar tirando proveito disso”.
