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PRD e SD se unem, mas há divergências internas quanto à disputa presidencial

Fotos: Divulgação

O PRD e o Solidariedade anunciaram a formação da federação Renovação Solidária, nesta quarta-feira (25), em ato realizado na Câmara Federal, em Brasília. A formalização acontecerá quando tiver autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o grupo já conta com 10 deputados, 140 prefeitos e um governador. A próxima discussão será em torno da aliança nacional. O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, defende o apoio a um candidato de centro ao Palácio do Planalto. Sua vice Marília Arraes, porém, deixou clara a sua preferência pela reeleição do presidente Lula (PT). No PRD, a intenção é fugir das candidaturas extremas.

“Nossa federação será de centro. O nosso partido é um pouco mais à esquerda e o PRD mais à direita”, disse Paulinho da Força à CNN. Recentemente, o dirigente citou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como opção e ofereceu o Solidariedade, no caso de o União Brasil não garantir a candidatura ao goiano.

Na opinião do líder do PRD na Câmara, Fred Costa (MG), “essa guerra instalada entre extremos tem como maior prejudicada a sociedade e, sobretudo, os mais necessitados”, afirmou. “Nesse contexto, a nossa federação se propõe ser o equilíbrio e um polo que possa trabalhar o desenvolvimento do nosso País”, acrescentou.

Vice-presidente do SD, Marília Arraes foi uma das poucas lideranças com direito à fala no evento e defendeu a aliança com o PT. “Essa é uma federação que teve a grande capacidade, neste momento de polarização, de unir os diferentes. Agora estamos celebrando a união de quem pensa diferente, mas principalmente de quem respeita quem pensa diferente. Há várias divergências em torno de muitas ideias. Eu defendo e continuarei defendo o apoio ao governo do presidente Lula. Há outras lideranças que pensam como eu e os que fazem suas críticas ao Governo Federal e o foco central é o respeito às distintas visões”, salientou a ex-deputada.

Marília, inclusive, foi anunciada como futura candidata ao Senado. Ela integra a base de apoio do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e já declarou apoio à candidatura dele ao Governo de Pernambuco.

Ao longo dos quatro anos de aliança, a federação deverá ser comandada por Ovasco Resende, atual secretário-executivo do PRD. O deputado federal Paulinho da Força, que comanda nacionalmente o Solidariedade, deverá ocupar a vice-presidência. O PSDB também deve entrar no foco para ampliar essa federação.

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