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Paulino da Força garante que não será anistia geral. Quer apresentar um texto que agrade a todos

Foto: Divulgação

Escolhido como relator do Projeto de Lei da Anistia, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) descartou, nesta quinta-feira (18), a possibilidade de ser aprovada uma anistia ampla, geral e irrestrita para quem participou da tentativa de golpe de estado.. No entanto, disse que pretende apresentar uma proposta que agrade aos dois lados, ou seja aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Lula (PT).

Paulinho foi indicado para a relatoria pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), após ser aprovada a tramitação do projeto em caráter de urgência, sem a necessidade de passar pelas comissões do Legislativo.

Paulinho contou que Hugo Motta teve uma reunião com lideranças do PL e mostrou que não há essa possibilidade de anistia ampla, geral e irrestrita. “Por isso, que a gente não está chamando de projeto de anistia. Estamos chamando de projeto para pacificar o País. A gente pretende fazer isso”, contou o deputado, durante entrevista à Band News.

“É uma questão urgente porque o País está dividido nessa polarização que não interessa. A tarefa é de tentar pacificar essa relação, de tentar fazer com que se construa um projeto que possa pacificar o País”, enfatizou. “A gente pode, na segunda ou terça-feira, apresentar uma proposta que seja avaliada pela maioria da Câmara”, acrescentou o parlamentar.

Paulinho da Força disse que pretende ter muitas conversas, nos próximos dias, e assim poder apresentar um texto que agrade da extrema esquerda à extrema direita. “Vou tentar agradar a gregos e troianos, ou seja tentar agradar todos os lados. Entendo que não é uma questão simples. É uma questão que hoje o Brasil é dividido na metade e eu pretendo, então, fazer uma coisa pelo meio para que possa agradar a todos”, enfatizou.

Questionado se pretende ter conversas com membros do Judiciário e do Governo, o relator do projeto respondeu que isso acontecerá se houver necessidade. “Vou começar conversando com alguns governadores. No final de semana para tentar mostrar a importância de pacificar ficar todo País. E vou, na segunda-feira, conversar com as bancadas da direita e da esquerda. Se tiver ruído com os demais poderes, o Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal, para poder pacificar”, comentou Paulinho da Força.

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